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“Tenho minhas mãos limpas e a Rosinha também”, diz Garotinho ao deixar presídio no Rio

O ex-governador Anthony Garotinho atribuiu a sua prisão e à da sua esposa, a ex-governadora Rosinha Garotinho, ao clima político de Campos, sua base eleitoral. “Se eu tivesse recebido propina não estava morando de aluguel no bairro do Flamengo”, afirmou

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Agência Brasil - O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, deixou o presídio de Benfica, para onde foi levado, ontem (3), após a prisão decretada pelo juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense atendendo a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). 

Além dele, foram presos no âmbito da Operação Secretum Domus, a mulher de Garotinho, a ex-governadora e ex-prefeita de Campos, Rosinha Matheus; e Sérgio dos Santos Barcelos, Ângelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha, apontados, nas investigações, como intermediadores de propinas que, conforme o MPRJ, teriam sido recebidas pelo casal Garotinho no valor de R$ 25 milhões entregues pela construtora Odebrecht.

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Na saída, junto com a filha, a deputada federal Clarissa Garotinho (PROS) e o advogado Vanildo José Júnior, o ex-governador atribuiu a sua prisão, em decisão de primeira instância, ao clima político de Campos, no norte fluminense, sua base eleitoral. Garotinho afirmou que não se enriqueceu com a política e negou o recebimento de propinas conforme a denúncia do MPRJ. “Se eu tivesse recebido propina não estava morando de aluguel no bairro do Flamengo”, afirmou.

Também na saída, Clarissa informou que seguiria com o pai para o presídio de Bangu, na zona oeste do Rio, onde sua mãe Rosinha Matheus estava presa.

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A Operação Secretum Domus, foi deflagrada no Rio de Janeiro e em Campos dos Goytacazes, pelo MPRJ, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).

Conforme a denúncia as propinas da empresa Odebrecht foram obtidas em resultado do superfaturamento de R$ 62 milhões nos contratos, que somaram quase R$ 1 bilhão para a construção de casas populares nos programas Morar Feliz I e Morar Feliz II, durante os mandatos de Rosinha, de 2009 a 2016, na Prefeitura de Campos, no norte fluminense. De acordo com o ex-governador, as cinco mil casas do Programa Morar Feliz I foram construídas, entregues e pagas, mas quando o Morar Feliz II começou a crise com a queda do preço do petróleo e somente foram construídas 2700 moradias.

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“Vamos em frente. Tenho minhas mãos limpas, minha consciência, a Rosinha também”, completou.

O ex-governador argumentou, que foi autor de denúncias no Ministério Público contra o também ex-governador Sérgio Cabral, incluindo pessoas de outras esferas, que, por isso, não estão satisfeitas com ele. “Espero que a Justiça julgue fatos e não fique julgando pessoas. Não podemos ter uma justiça nem partidária e nem personalista”.

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Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), Rosinha Matheus, Sérgio dos Santos Barcelos, Ângelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha, ainda estão no sistema prisional do estado.

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