Três dias depois do assassinato de Ágatha, Witzel ainda retira bônus para redução de mortes na polícia do Rio
Três dias depois de a polícia do Rio assassinar a menina Ágatha com um tiro de fuzil pelas costas, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), retirou a bonificação de incentivo à redução de mortes provocadas por policiais. Sob Witzel, a polícia fluminense bate recordes de letalidade
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247 - Três dias depois de a polícia do Rio assassinar a menina Ágatha com um tiro de fuzil pelas costas, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), retirou a bonificação de incentivo à redução de mortes provocadas por policiais. Sob Witzel, a polícia fluminense bate recordes de letalidade.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "o decreto altera o Sistema Integrado de Metas, criado em 2009, que prevê bônus a policiais caso consigam reduzir uma série de indicadores de criminalidade. Entre as categorias para calcular as gratificações, está a letalidade violenta. Outra mudança imposta pelo decreto foi a incluir roubo de cargas como um dos crimes que determinam a distribuição de bônus. Além dele, existem outros cinco critérios para definir a premiação aos policiais: redução de homicídios dolosos, latrocínios (roubo seguido de morte), lesões corporais dolosas seguidas de morte, roubos de veículos e roubos de rua (nas modalidades a transeuntes, em coletivos e de celulares)."
A matéria ainda acrescenta que "a mudança ocorre em meio a um expressivo aumento de mortes durante confrontos entre policiais e supostos criminosos. Em 2019, até agosto, 1.249 pessoas foram mortas pela polícia nessa situação - média de 5,1 por dia. No mesmo período de 2018, foram 1.075 - neste ano a alta é de 16,1%. Em julho, 194 pessoas foram mortas pela polícia - média de 6,25 mortos por dia. Esse número foi o recorde na história dessa estatística, que começou a ser contabilizada em 1998."
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