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Sudeste

Vila Isabel, Beija-Flor e Portela se destacam no primeiro dia

Na primeira noite de desfile, escolas do Grupo Especial levantam a Sapuca; A Unidos de Vila Isabel levou Angola Passarela do Samba; Beija-Flor falou sobre o Maranho; Portela cantou a Bahia de Jorge Amado; Hoje desfilam Salgueiro, Mangueira e Unidos da Tijuca

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247 -  Acabou hoje cedo o desfile de sete escolas do Grupo Especial do Carnaval do Rio. Quem foi à Sapucaí viu desfiles que homenagearam Angola, Jorge Amado, João Trinta e até Cândido Portinari. Mocidade e Beija-Flor se destacaram na primeira noite. Veja um resumo do que as escolas levaram à passarela do samba.

Renascer de Jacarepaguá

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Estreante no Grupo Especial, a Renascer de Jacarepaguá abriu os desfiles de domingo (19) e mostrou o colorido das obras do artista plástico pernambucano Romero Brito. O enredo “O artista da alegria dá o tom na folia” agradou e a bateria deu show. As alegorias representaram muito bem a vida e obra do pintor, que mora em Miami (EUA). A comissão de frente trouxe sete latas gigantes, que formavam o nome da agremiação.

Entre os destaques: a segunda alegoria, "Conhecimento Vivo”, que trouxe a Medusa, do pintor italiano Caravaggio; e o quinto carro, "Alô Romero Britto: aquele abraço!", que trazia um Cristo Redentor estilizado - pintado pelo próprio artista e reproduzido na alegoria, conforme solicitado pelo o homenageado.

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Nos últimos dez minutos, a escola acelerou o passo e fechou a tempo. Após o término do desfile, Brito estava emocionado e disse que iria “chorar a noite inteira”.

Portela

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A Bahia esteve na Sapucaí. Portela representou muitíssimo bem as festas, religião e cultura baianas. Com um carnaval colorido, não só focado no azul e branco da escola. A própria águia, símbolo portelense, veio dourada. O enredo “E o povo na rua cantando. É feito uma reza, um ritual”, em homenagem a Clara Nunes, que completria 70 anos em 2012 se estivesse viva, contagiou o público. A agremiação fez um desfile sem pressa.

A escola homenageou a cantora Daniela Mercury, que desfilou pela primeira vez na Sapucaí, no carro “O canto da Cidade ‘, nome de um dos seus grandes sucessos de carreira. Outros famosos foram destaques, como Marisa Monte, Paulinho da Vila, Teresa Cristina e Vanessa da Mata, que representou Clara Nunes. Os ritmistas estavam vestidos de Filhos de Gandhy, tradicional grupo do carnaval em Salvador. Entre os instrumentos : atabaques, que, por causa do peso, tinham rodinhas para serem transportados pela avenida.

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Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz começou com alguns problemas logo na entrada do desfile. A segunda alegoria, que representava a Igreja do Bonfim, teve dificuldades para ser posicionada nas pista e as baianas tiveram que passar por um trecho bem apertado, já que a ala delas ficava à frente deste carro. O sétimo carro também sofreu reparos parciais antes de entrar. Um dos destaques do alto foi impedido de desfilar na tentativa de não expor muito o problema para os jurados. E a Rainha de Bateria Luiza Brunet teve queda de pressão ainda na concentração, tomou soro, mas, passado o susto, desfilou divinamente. Aliás, Luiza disse que quer entrar para o Guinness Book como a rainha de bateria há mais tempo em uma escola. Ela está há 17 anos na Imperatriz. O enredo homenageou a vida e obra de Jorge Amado. A comissão de frente teve como tema o livro Capitães de Areia, que foi aplaudido pelo público, e no quinto carro Crônicas de uma cidade do interior”, os personagens Quincas Berro D'Água, Gabriela e Dona Flor deram o tom.

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Mocidade Independente de Padre Miguel

A Mocidade homenageou o pintor brasileiro Cândido Portinari, com O enredo "Por Ti, Portinari”. Mas a escola deve ser punida por problemas com o belíssimo carro do abre-alas, todo em espelhos e com 22 metros de comprimento. A alegoria bateu na grade de proteção entre a pista e o público, do lado esquerdo da Sapucaí, e teve que ser recolocada na passarela. Mais tarde, o carro ficou preso na dispersão por alguns momentos. Outra questão aconteceu com a atriz Dill Costa, que, segundo ela, não reservaram o lugar em que ela deveria subir na alegoria. Dill acabou desfilando no chão. Em conseqüência, a entrada do carro na avenida atrasou. Mesmo com os contratempos, a escola fechou o desfile a tempo.

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Entre os momentos mais marcantes: a comissão de frente com os componentes simulando numa tela o primeiro rascunho de uma obra de Portinari. No fim, o grafiteiro Luiz Fernando fazia a assinatura do artista; os ritmistas fantasiados de pincéis, formando as cores do arco-íris; e Elza Soares levantando a arquibancada no sétimo carro “O Morro”, retratando uma das famosas pinturas de Portinari.

Porto da Pedra

Em um carnaval esforçado, a Porto da Pedra foi a quinta escola a se apresentar e tratou da importância do leite na vida no enredo “Da seiva materna ao equilíbrio da vida”. Entre os destaques: a comissão de frente "Lactobacilos da Folia", sobre os microoganismos que protegem o aparelho digestivo. A roupa dos integrantes mudava de cor; o carro abre-alas, "A árvore da vida", com uma grande tigresa (o símbolo da escola é um tigre), escultura de animais e foliões fantasiados de seres humanos ancestrais que cultuam a deusa mãe; a bateria, que animou as arquibancadas; e o ator Marcelo Serrado, o Crodoaldo Valério na novela "Fina Estampa desfilando no último carro, que empolgou os espectadores. Foi a primeira vez de Serrado num carro alegórico.

Beija-Flor

A Beija-Flor arrasou! Fez um carnaval perfeito. Campeã do carnaval de 2011, a escola mostrou que veio com tudo rumo ao bi. Com o enredo "São Luís, o poema encantado do Maranhão", Beija-Flor se destacou em vários momentos. Em especial, no desfecho, com o carro homenageando o carnavalesco Joãosinho Trinta, que morreu em dezembro de 2011. Na alegoria, o polêmico "Cristo Mendigo", do enredo do carnaval de 1989 "Ratos e urubus, larguem minha fantasia" e que, na época, entrou na Avenida coberto por um plástico preto. Dessa vez, no lugar do Cristo, uma escultura gigante de Joãosinho. As alegorias estavam um luxo e bem acabadas, a escola contagiou as arquibancadas, que cantou do início ao fim. Resumindo: um ótimo desfile e está na briga pelo título.

Entre outros destaques: as alas “Angústia dos Grilhões" com um navio cheio de escravos acorrentados, representando as cenas de tortura que os negros africanos sofreram, “O mercado de dialetos africanos", com passistas mascarados representando os pretos-velhos, que atuavam como guias dos negros encarnados, e a mangueirense Alcione que topou desfilar na escola por ser de São Luís.

Vila Isabel

Vila Isabel encerrou muito bem o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial retratando a história de Angola e a sua contribuição para o povo brasileiro. No último carro, um tributo a Martinho da Vila, considerado o embaixador cultural do Brasil em Angola.

A comissão de frente representou a savana africana. Os integrantes ficavam dentro de alegoria que retratava um pedaço do bioma. No abre-alas, a fauna selvagem angolana. A atriz Gabriela Alves era o destaque principal do carro. Duas alegorias interessantes foram o segundo carro "Imbondeiro, representando a árvore da vida" e o terceiro “Na corte da rainha Njinga”, uma das maiores heroínas africanas. A escola ainda demonstrou as Congadas, Festas do Divino e as coroações do Rei de Congo e da Rainha de Ginga e componentes representaram zebras, girafas e pássaros africanos.

 

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