Witzel afirma que foi afastado por ter “resistido a pressão para nomear indicados”
Afastado do cargo por ordem do STJ, o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou que "a injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me". "Recebi pressões para nomear indicados", disse
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247 - O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou que "a injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida". "A eleição de um outsider desequilibrou esses interesses. Recebi pressões para nomear indicados. Resisti, especialmente nos setores que recebem polpudas fatias do orçamento", disse em artigo publicado neste domingo (1) em O Globo.
"Tomemos como exemplo a Saúde, em razão dos acontecimentos e de suas absurdas versões. No primeiro ano de governo, investimos mais de R$ 5 bilhões – fomos além do mínimo estabelecido por lei para melhorar a precária situação da saúde nos municípios", acrescentou.
O chefe do Executivo fluminense foi afastado do governo, em agosto, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em consequência das investigações da Operação Placebo, em maio, e da delação premiada do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, que denunciou irregularidades na compra de equipamentos médicos durante a pandemia.
No artigo, Witzel afirmou que dará a volta por cima. "Minha missão na política está só começando. E quando, no futuro, eu tiver encerrado esse ciclo, o farei da forma digna, como fiz em todas as áreas por onde passei. Lutarei para salvar a democracia, o fortalecimento e a independência das instituições, requisitos fundamentais para o desenvolvimento econômico e a redução das desigualdades", disse.
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