Witzel diz ter documentos que provam corrupção em hospital onde fiscais foram ameaçados por milícia no Rio
O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou ter provas de um esquema de corrupção principalmente no Hospital Federal de Bonsucesso, um dos maiores da rede pública do Rio e que teria sido o motivo do atrito entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno, exonerado após denunciar que fiscais da unidade hospitalar foram ameaçados por milicianos
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247 - O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel afirmou ter provas de um esquema de corrupção que ultrapassa mais de R$ 60,2 milhões em contratos com 27 empresas que atuam sem licitação em hospitais e órgãos federais do Rio de Janeiro. O ex-chefe do executivo fluminense teria apresentado os contratos à revista Veja.
O local onde houve corrupção seria o Hospital Federal de Bonsucesso, um dos maiores da rede pública do Rio e que teria sido o motivo do atrito entre Jair Bolsonaro e o seu ex-secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno. O então secretário denunciou que uma equipe despachada para fiscalizar o local havia sido ameaçada por milicianos. Dias depois foi exonerado, em fevereiro de 2019.
Witzel disse ter vídeos, que entregará à CPI da Covid, em que o ex-ministro Gustavo Bebianno pede proteção, pois tinha medo de ser assassinado. Após depor à comissão, o ex-governador também pediu proteção à sua própria.
O dossiê seria entregue durante o seu novo depoimento que havia sido marcado para esta sexta-feira (9), mas foi adiado.
Witzel havia apresentado depoimento à CPI da Covid no dia 16 de junho e disse que precisaria de um encontro reservado com membros da comissão para apresentar outras informações importantes.
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