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Ana Júlia: a luta por um ensino de qualidade está só no começo

"Às vezes, a gente acha que a pauta está vencida, que não tem mais o que fazer. Acabou ali? Não! Você precisa continuar a lutar, muitas coisas precisam melhorar ou se manter, se elas forem boas. Se não cuidarmos, há o risco de perdermos o que temos. Não podemos lavar as mãos. A luta por um ensino de qualidade está só no começo", diz a estudante Ana Júlia, símbolo das ocupações de 2016

"Às vezes, a gente acha que a pauta está vencida, que não tem mais o que fazer. Acabou ali? Não! Você precisa continuar a lutar, muitas coisas precisam melhorar ou se manter, se elas forem boas. Se não cuidarmos, há o risco de perdermos o que temos. Não podemos lavar as mãos. A luta por um ensino de qualidade está só no começo", diz a estudante Ana Júlia, símbolo das ocupações de 2016 (Foto: Leonardo Attuch)
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Paraná 247 – Em entrevista à revista Carta Capital, a estudante Ana Júlia, símbolo das ocupações de 2016, afirma que a luta por um ensino de qualidade está apenas no começo.

"Às vezes, a gente acha que a pauta está vencida, que não tem mais o que fazer. Acabou ali? Não! Você precisa continuar a lutar, muitas coisas precisam melhorar ou se manter, se elas forem boas. Se não cuidarmos, há o risco de perdermos o que temos. Não podemos lavar as mãos. A luta por um ensino de qualidade está só no começo", diz ela.

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A estudante também critica duramente a PEC 55, que congela os gastos públicos por vinte anos. 

"Ela trata a educação como gasto, e não como investimento. E a redução desse investimento vai retirar um leque de oportunidades aos estudantes. Mesmo em excelentes escolas públicas, você encontra graves problemas estruturais, nos banheiros, nas salas de aula, em todos os ambientes. A falta de recursos é evidente. Muitas escolas não têm variedade de prática esportiva. São apenas duas aulas por semana, então só tem futebol e um pouco de vôlei, queimada, aquilo que todo mundo conhece. Não tem tempo suficiente e não tem material. Há poucas atividades no laboratório de informática e, quando elas ocorrem, precisamos dividir o computador com dois ou três colegas. Muitos computadores nem sequer funcionam. E olhe que estou matriculada em uma das dez melhores escolas públicas de Curitiba, sou privilegiada. Nas áreas mais periféricas, o cenário é bem mais complicado."

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