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Sul

Batochio: Paraná é hoje o cativeiro da liberdade

“As liberdades públicas e individuais estão sequestradas no Brasil e o cativeiro delas é no estado do Paraná, em Curitiba”, disse o advogado José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro Guido Mantega; Mantega foi preso no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, no início da manhã. Ele acompanhava a esposa, que tem câncer e estava sendo anestesiada para passar por uma cirurgia; diante da repercussão negativa de sua decisão, o juiz Sergio Moro, que havia mandado prender, mandou soltá-lo no início da tarde

“As liberdades públicas e individuais estão sequestradas no Brasil e o cativeiro delas é no estado do Paraná, em Curitiba”, disse o advogado José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro Guido Mantega; Mantega foi preso no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, no início da manhã. Ele acompanhava a esposa, que tem câncer e estava sendo anestesiada para passar por uma cirurgia; diante da repercussão negativa de sua decisão, o juiz Sergio Moro, que havia mandado prender, mandou soltá-lo no início da tarde (Foto: Leonardo Attuch)
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Fernanda Cruz e Léo Rodrigues – Repórteres da Agência Brasil

O advogado José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, preso hoje (22) na Operação Arquivo X, e depois solto, disse que a prisão - efetuada pela Polícia Federal - foi “absolutamente desnecessária”.

“As liberdades públicas e individuais estão sequestradas no Brasil e o cativeiro delas é no estado do Paraná, em Curitiba”, disse Batochio. Ele falou à imprensa, que aguarda a saída de Mantega, do lado de fora da sede da Polícia Federal, na capital paulista, onde o ex-ministro chegou às 9h30. Um pequeno grupo de manifestantes que apoia a prisão de Mantega se formou no local.

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Mantega foi preso no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, no início da manhã. Ele acompanhava a esposa, que tem câncer e estava sendo anestesiada para passar por uma cirurgia. Segundo o advogado, os policiais estiveram às 6h no apartamento de Mantega, em Pinheiros, zona oeste, mas encontraram apenas o filho adolescente e a empregada doméstica.

Ao ser informado sobre a chegada dos policiais, o advogado orientou, por telefone, que Mantega deixasse o Centro Cirúrgico e descesse ao saguão. “Eu disse: é melhor sair daí, senão vai gerar um tumulto”, contou Batochio. O ex-ministro recebeu voz de prisão quando já estava no saguão.

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Em nota, a Polícia Federal informa que agiu com discrição, inclusive com viatura descaracterizada. “Tanto no local da busca como no hospital, todo o procedimento foi realizado de forma discreta, sem qualquer ocorrência e com integral colaboração do investigado”.

Na casa e no escritório do acusado, foram apreendidos celulares e notebooks. A prisão temporária terá duração de cinco dias e tem por finalidade colher depoimentos e preservar as provas.

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Doação

O advogado de Mantega negou as acusações do empresário Eike Batista de que Guido Mantega, que à época era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, teria pedido R$ 5 milhões para o Partido dos Trabalhadores (PT), para pagamento de uma dívida de campanha de 2010.

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“Ele propôs uma delação contra alguém de visibilidade, que fosse importante, para que o delatado fosse preso e não ele”, disse o advogado. “Segundo a acusação, o ministro teria solicitado a ele [Eike] que colaborasse pagando uma dívida de campanha de 2010, isso em 1º de novembro de 2012, fora do calendário eleitoral”, disse Batochio.

O advogado admite que Mantega possa ter se reunido em algum momento com o empresário Eike Batista. “O ministro tem, por obrigação, uma agenda pública, em permanente contato e diálogo com toda a cadeia produtiva brasileira, no sentido de discutir políticas públicas em todos os setores. O ministro da Fazenda é obrigado a conversar com todos os empresários, mas jamais tratou de doação de qualquer valor”, reiterou.

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Prisão em Minas Gerais

Em Minas Gerais, policiais federais cumpriram nesta manhã (22) um mandado de busca e apreensão na sede da empreiteira Mendes Júnior, localizada na capital mineira. O diretor de negócios industriais da empresa, Ruben Costa Val, foi preso em Nova Lima (MG), município da zona metropolitana de Belo Horizonte. Ele deve ser levado para Curitiba.

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Também foi cumprido um mandado de condução coercitiva de outro funcionário da Mendes Júnior. O diretor de engenharia, Victorio Semionato, foi encontrado em Rio Acima (MG), também na região metropolitana. Ele irá prestar depoimento na sede da Polícia Federal em Belo Horizonte.

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