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Sul

Bumlai confessa que fez empréstimo para repassar ao PT

Em confissão à Polícia Federal, o pecuarista José Carlos Bumlai, preso desde 24 de novembro pela Operação Lava Jato, afirmou que pegou emprestado R$ 12 milhões do Banco Schahin em 2004 para repassar ao PT; Bumlai relatou aos policiais que R$ 6 milhões foi destinado ao PT de Santo André, e que a outra metade foi enviada ao PT de Campinas para quitar dívidas de campanha; antes de ser preso, Bumlai disse que pagara o empréstimo com embriões bovinos; Bumlai afirmou acreditar que o PT tenha feito outros empréstimos junto ao Schahin para o caixa dois do partido, feitos por laranjas; em nota, o PT disse que "todas as doações recebidas pelo PT aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça eleitoral"

Em confissão à Polícia Federal, o pecuarista José Carlos Bumlai, preso desde 24 de novembro pela Operação Lava Jato, afirmou que pegou emprestado R$ 12 milhões do Banco Schahin em 2004 para repassar ao PT; Bumlai relatou aos policiais que R$ 6 milhões foi destinado ao PT de Santo André, e que a outra metade foi enviada ao PT de Campinas para quitar dívidas de campanha; antes de ser preso, Bumlai disse que pagara o empréstimo com embriões bovinos; Bumlai afirmou acreditar que o PT tenha feito outros empréstimos junto ao Schahin para o caixa dois do partido, feitos por laranjas; em nota, o PT disse que "todas as doações recebidas pelo PT aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça eleitoral" (Foto: Aquiles Lins)
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Paraná 247 - Durante depoimento nessa segunda-feira, 14, o pecuarista José Carlos Bumlai, preso desde 24 de novembro pela Operação Lava Jato, afirmou que pegou emprestado R$ 12 milhões do Banco Schahin em 2004 para repassar ao PT.

Bumlai relatou aos policiais que metade desse valor foi destinado ao PT de Santo André, onde o partido teria sido chantageado por um empresário, Ronan Maria Pinto, que teria pedido R$ 6 milhões para não contar o que sabia sobre o caixa dois do diretório local e a relação desses recursos com o assassinato do prefeito Celso Daniel, ocorrida em 2002.

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Os outros R$ 6 milhões foram enviados ao PT de Campinas para quitar dívidas de campanha, segundo a confissão de Bumlai.

Antes de ser preso, Bumlai disse que pagara o empréstimo com embriões bovinos e negara enfaticamente que o dinheiro tivesse o PT como destino final. 

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Bumlai contou que não fez nada para que o braço de óleo e gás do grupo Schahin conseguisse um contrato de R$ 1,6 bilhão com Petrobras, para fornecimento e operação de navios-sonda para prospecção de petróleo.

À época do empréstimo, Bumlai disse ao banco que o recurso seria usado para comprar uma fazenda de Natalino Bertin, um dos donos do grupo homônimo, o que explica o fato de que os recursos saem do banco e vão por meio de duas transferências para Bertin.

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Na confissão, ele relatou que Bertin repassou o dinheiro para o PT, mas nega que o empresário soubesse que era uma operação para beneficiar o PT. Bumlai afirmou acreditar que o PT tenha feito outros empréstimos junto ao Schahin para o caixa dois do partido, feitos por laranjas.

O PT refutou que tenha recebido recursos ilegais de José Carlos Bumlai. Em nota, o partido disse que "todas as doações recebidas pelo PT aconteceram estritamente dentro da legalidade e foram posteriormente declaradas à Justiça eleitoral".

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O advogado de Sandro Tordin, Adriano Salles Vanni, também atacou a versão de Bumlai de que foi o seu cliente quem pediu para ele tomar o empréstimo.

 

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