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Texto de Dallagnol sobre escândalo das joias cita mais Lula e Dilma, que nada têm a ver com o caso, do que Bolsonaro

Foram 14 menções a Lula, e oito a Dilma

Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução)

247 - Em texto intitulado "As joias de Bolsonaro e a gritaria seletiva da esquerda", o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) fez mais referências ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) do que a Jair Bolsonaro (PL).

Foram 14 menções a Lula, e oito a Dilma, ao acusar dos petistas de corrupção, de acordo com a Carta Capital. Bolsonaro foi citado em apenas nove trechos – 10, se contarmos o título da publicação.

Dallagnol foi alvo de críticas do jornalista Reinaldo Azevedo. 

Um dos dois pacotes de joias tinham produtos avaliados em cerca de R$ 16,5 milhões, que iriam para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No segundo pacote tinham joias estimadas em cerca de R$ 400 mil, que teriam o político do PL como destino.

Condenação contra Dallagnol

Em 2022, o ex-procurador foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a indenizar o presidente Lula em R$ 75 mil por dano mora por causa da apresentação do powerpoint em 2016, quando ele denunciou Lula sem provas. 

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos contra Lula. O ex-magistrado é senador pelo União Brasil do Paraná.