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Curitiba interdita 146 casas noturnas em um ano

De acordo com a prefeitura, entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014, 146 estabelecimentos foram fechados em Curitiba, entre bares e boates; números foram divulgados um ano depois do incêndio que matou 242 pessoas em uma boate na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul; fiscalização em Curitiba ficou mais intensa após tragédia

De acordo com a prefeitura, entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014, 146 estabelecimentos foram fechados em Curitiba, entre bares e boates; números foram divulgados um ano depois do incêndio que matou 242 pessoas em uma boate na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul; fiscalização em Curitiba ficou mais intensa após tragédia (Foto: Leonardo Lucena)
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Paraná 247 – No aniversário de um ano da tragédia que matou 242 jovens em um incêndio na boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a prefeitura de Curitiba divulgou que 146 casas noturnas da cidade foram fechadas entre janeiro de 2013 e de 2014. De acordo com a administração municipal, as ações de fiscalização foram realizadas em parceria com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e com polícias Civil e Militar.

Os dados foram divulgados pela prefeitura da cidade nesta segunda-feira (27). Somente em janeiro de 2014, 18 vistorias foram realizadas na cidade, com seis estabelecimentos fechados. Em 2013, foram 406 estabelecimentos vistoriados, com 140 interdições. Dentre os bares e boates fechados, apenas 57 corrigiram as irregularidades.

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Durante as fiscalizações, a segurança do estabelecimento é um dos pontos prioritários. Também são checados a existência de alvarás, saídas de emergência, extintores e sinalização, além da conservação dos alimentos e de banheiros. As vistorias acontecem semanalmente, durante as quintas e sextas-feiras ou nas sextas e nos sábados.

De acordo com a prefeitura, o incêndio da boate Kiss impulsionou o número e o rigor das fiscalizações. Na tragédia, uma série de irregularidades ocasionaram um incêndio que se alastrou em poucos minutos e matou 242 pessoas, entre estudantes, funcionários e membros da banda que tocava no momento. Além de ter um material de isolamento acústico irregular e altamente inflamável, o local tinha apenas uma saída disponível, insuficiente para a evacuação das vítimas.

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