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Doleira investigada pela PF salva a vida de um agente

A doleira Nelma Kodama, presa por suposto envolvimento de dinheiro e evasão divisas na Operação Lava Jato, ganhou a simpatia de policiais federais após salvar a vida de um carcereiro que sofreu um ataque cardíaco na Superintendência da Polícia Federal no Paraná; quando viu o agente da PF desmaiar na sua frente, Nelma fez massagem torácica e respiração boca a boca. Depois, a doleira destrancou um médico detido na carceragem para auxiliar a vítima

A doleira Nelma Kodama, presa por suposto envolvimento de dinheiro e evasão divisas na Operação Lava Jato, ganhou a simpatia de policiais federais após salvar a vida de um carcereiro que sofreu um ataque cardíaco na Superintendência da Polícia Federal no Paraná; quando viu o agente da PF desmaiar na sua frente, Nelma fez massagem torácica e respiração boca a boca. Depois, a doleira destrancou um médico detido na carceragem para auxiliar a vítima (Foto: Leonardo Lucena)
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Paraná 247 – A doleira Nelma Kodama, presa por suposto envolvimento de dinheiro e evasão divisas na Operação Lava Jato, ganhou a simpatia de policiais federais após salvar a vida de um carcereiro que sofreu um ataque cardíaco na Superintendência da Polícia Federal no Paraná. Quando viu o agente da PF desmaiar na sua frente, Nelma fez massagem torácica e respiração boca a boca. Depois, a doleira destrancou um médico detido na carceragem para auxiliar a vítima.

"A Nelma podia até tentar fugir, mas fez o que fez. Abriu a outra cela, tirou o médico de lá, trancou novamente os outros presos e salvou o cara. Merecia até uma redução de pena por isso", agradece uma fonte graduada da polícia.

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Segundo o Estadão, conhecida no mercado financeiro como "Greta Garbo" e outros pseudônimos que remetem ao glamour de Hollywood, Nelma foi citada, em 2005, na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios pelo doleiro Antônio de Oliveira Claramunt, o Toninho Barcelona. Ele afirmou que Nelma foi a como operadora do PT no mercado de câmbio de Santo André (SP), durante a gestão do ex-prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002. Em 2006, a doleira, de 47 anos, negou as acusações na CPI dos Bingos. "Não conheço", "nunca vi", disse.

Na Operação Miquéias, de 2013, Nelma foi citada novamente. Na ocasião, a PF investigou um suposto esquema de pagamento de propina a políticos e servidores públicos para desvio de recursos de fundos de pensão municipais. A polícia conseguiu detectar operações dela com o doleiro Fayed Traboulsi, de Brasília, acusado de participar das fraudes.

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Deflagrada em 17 de março, a Operação Lava Jato foi um desdobramento da Miquéia. Uma equipe da PF em Brasília viaja ao Paraná nesta semana com o objetivo de aprofundar os detalhes sobre os elos entre os investigados nas duas operações.

Nelma foi presa dois dias antes do início da operação, quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com R$ 200 mil guardados na calcinha. De acordo com a PF, ela tentava fugir, o que os advogados negam.

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