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Sul

Empresa nega sobrepreço em venda à Câmara

O presidente da Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), leu em plenário uma nota de esclarecimento da empresa Ziptec Informática, em que a firma nega superfaturamento em equipamentos vendidos ao Legislativo; a suspeita foi levantada pelo vereador Chicarelli (PSDC), com base em um orçamento feito por ele próprio na mesma fornecedora

O presidente da Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), leu em plenário uma nota de esclarecimento da empresa Ziptec Informática, em que a firma nega superfaturamento em equipamentos vendidos ao Legislativo; a suspeita foi levantada pelo vereador Chicarelli (PSDC), com base em um orçamento feito por ele próprio na mesma fornecedora (Foto: Leonardo Lucena)
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Câmara Municipal de Curitiba - O presidente da Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), leu em plenário, nesta quarta-feira (9), uma nota de esclarecimento da empresa Ziptec Informática, em que a firma nega superfaturamento em equipamentos vendidos ao Legislativo. A suspeita foi levantada pelo vereador Chicarelli (PSDC), com base em um orçamento feito por ele próprio na mesma fornecedora.

A Câmara Municipal comprou da Ziptec, segundo a nota de esclarecimento, "dois racks de informática, equipada com duas réguas de 20A, guia de cabos adicional e instalação das peças novas em dois locais diferentes". O custo total ficou em R$ 7,12 mil. Chicarelli disse ter orçado o mesmo serviço por R$ 1,75 mil, mas a Ziptec esclareceu que esse valor menor se refere a "uma peça de mostruário, seminova e básica, com duas bandejas e sem as réguas (...) não está incluso o frete e muito menos a montagem do produto", afirmou o diretor comercial da empresa, Paulo Alessandro Frantin.

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Sobre a diferença unitária do preço (R$ 3,56 mil para R$ 1,75 mil), Frantin afirma que "é evidente para quem trabalha no comércio que um produto que está parado há muito tempo em mostruário tem uma depreciação grande, fato que pode ser comprovado anualmente quando grandes magazines fazem a venda de peças de mostruário por preços que às vezes chegam a menos da metade do valor original do produto".

"Somos uma empresa que atua no ramo de licitações em âmbito nacional. (...) Para nós é motivo de indignação o ato apontado para a nossa empresa, pois não precisamos nos envolver com superfaturamento em órgão algum, pois os senhores (vereadores) podem apurar junto ao Portal de Transparência da União, ou até mesmo pelo Diário Oficial, as nossas vendas a órgãos federais e estaduais por meio do pregão eletrônico", defende-se a Ziptec Informática.

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Após ler a nota na íntegra, Salamuni defendeu a divulgação de todos os atos da Câmara Municipal. "Hoje a transparência para o serviço público é uma estrada sem volta. Não me canso de dizer que a Mesa Executiva tem procurado dar transparência em todas as atividades, em todas as ações", afirmou. "Tenho mais segurança quando todos solicitam tudo e procuramos dar as respostas", afirmou.

Para Chicarelli, em geral as empresas que fornecem para o serviço público cobram preços acima dos praticados no mercado. "A administração é uma boa pagadora, já está na hora de isso ser revisto", reclamou. O parlamentar insiste que os produtos são similares, que havia a possibilidade de reduzir mais o valor numa segunda negociação, e que orçou a especificação em outras lojas, mas optou por divulgar somente aquela feita na mesma fornecedora.

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As movimentações financeiras realizadas pela Câmara de Curitiba podem ser acompanhadas pela internet, no Portal da Transparência do Legislativo. O link para essa seção da página da instituição na internet está em destaque, no alto da tela de abertura (para acessar, clique aqui).

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