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Sul

Geadas reduzem em 33% safra de trigo no Paraná

Em julho, o estado cravou uma produção de 1,96 milhões de toneladas, afetando também a qualidade do cereal que o país importa em grandes volumes; as novas geadas de agosto também devem reduzir ainda mais o volume colhido, o que deverá fazer o Paraná perder para o Rio Grande do Sul o posto de maior produtor de trigo em 2013

Em julho, o estado cravou uma produção de 1,96 milhões de toneladas, afetando também a qualidade do cereal que o país importa em grandes volumes; as novas geadas de agosto também devem reduzir ainda mais o volume colhido, o que deverá fazer o Paraná perder para o Rio Grande do Sul o posto de maior produtor de trigo em 2013 (Foto: Leonardo Lucena)
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SÃO PAULO, 2 Set (Reuters) - Poucos produtores que já colheram a safra de trigo no Paraná conseguiram aproveitar os preços recordes do produto, uma vez que praticamente não há cereal de qualidade no Estado em função da quebra de safra pelas geadas e chuvas intensas, afirmou em relatório nesta segunda-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo paranaense.

Geadas em julho reduziram o potencial produtivo em 33 por cento no Paraná, para 1,96 milhões de toneladas, afetando também a qualidade do cereal, que o Brasil importa em grandes volumes.

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Novas geadas em agosto também prometem reduzir ainda mais o volume colhido, segundo avaliações preliminares, o que deverá fazer o Paraná perder para o Rio Grande do Sul o posto de maior produtor de trigo em 2013.

Normalmente, os dois Estados juntos produzem cerca de 90 por cento do trigo do Brasil. Como o volume não é suficiente, o país importa pouco mais 60 por cento de seu consumo interno de mais de 10 milhões de toneladas ao ano.

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"Poucos produtores paranaenses têm conseguido aproveitar a alta dos preços, já que no momento a maior oferta é de triguilho (trigo de baixa qualidade), que vale pouco mais de um quarto do preço do cereal com PH 78", afirmou o coordenador da Divisão de Estatística do Deral, Carlos Hugo Godinho, em nota.

A média de preços recebidos pelo produtor subiu 8 por cento no último mês, superando em 49 por cento o valor do mesmo período do ano passado, chegando a 45,45 reais por saca de 60 kg.

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"Este valor é recorde nominal (sem considerar a inflação) no Estado, bem como o preço da farinha especial, cotada a 95,76 reais por saca de 50 kg", disse o Deral em boletim.

Além do problema das geadas, o dólar colaborou com os ganhos de preços, já que uma das referências do mercado é o produto importado dos EUA e Canadá.

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