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Sul

Gleisi critica entrega da ‘mais estratégica empresa estatal do Brasil’

"BNDES vende R$ 22 bi de ações da Petrobrás, equivalentes a 10% das ações c/ votos da empresa. É a maior oferta de ações no país desde 2010!", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). "Assim vão entregando a maior e mais estratégica empresa estatal do Brasil. Todo apoio à greve dos petroleiros. Pela Petrobras! Pelo Brasil!"

(Foto: Lula Marques | Reuters)
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247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou a iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que vendeu a fatia de 9,6% das ações com direito a voto (ordinárias) que detinha da Petrobrás por cerca de R$ 22 bilhões.

"BNDES vende R$ 22 bi de ações da Petrobrás, equivalentes a 10% das ações c/ votos da empresa. É a maior oferta de ações no país desde 2010! Assim vão entregando a maior e mais estratégica empresa estatal do Brasil. Todo apoio à greve dos petroleiros. Pela Petrobras! Pelo Brasil!", escreveu a parlamentar no Twitter.

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Em pouco mais de seis meses, o governo Jair Bolsonaro vendeu, indiretamente, quase 13% das ações ordinárias da Petrobrás, em ofertas públicas de ações na Bolsa. No ano passado, por exemplo, a Caixa vendeu 3,2% e arrecadou R$ 9,6 bilhões. 

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Atualmente, o governo detém 50% de participação na Petrobrás. Para que a participação caia abaixo de 50% seriam necessárias mudanças na lei do petróleo. 

Ao todo, foram vendidas nessa operação 734,2 milhões de ações da estatal detidas pelo BNDES.

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Greve

A paralisação dos petroleiros atingiu 50 unidades da Petrobrás. Ao justificar a greve na semana passada, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse que "a política agressiva do atual governo de privatização e fechamento de unidades estratégicas da Petrobrás impacta os petroleiros, com demissões em massa e ataques a direitos pactuados em acordos, e também prejudica a população".

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"A destruição da cadeia produtiva de óleo e gás é um dos principais motivos pelos quais a economia do país segue estagnada. A Petrobrás, que era uma das locomotivas do desenvolvimento nacional, reduziu em mais de 50% os investimentos no Brasil. Os R$ 104,4 bilhões investidos pela empresa em 2013 despencaram para R$ 49,3 bilhões, em 2018. Uma queda de 53%", afirmou.

"Sem os investimentos da Petrobrás, o setor deixou de gerar mais de R$ 100 bilhões para o PIB nesse período. Como consequência, 2,5 milhões de postos de trabalho foram fechados, o que representa 19% da taxa de desemprego.  Só no Sistema Petrobrás, foram fechados mais de 270 mil postos de trabalho, entre próprios e terceirizados", disse.

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