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Sul

Grupo de familiares de vítimas da boate Kiss estuda processar Netflix por seriado sobre a tragédia

No entanto, a atitude não é consenso entre os familiares

Cena da série "Todo Dia a Mesma Noite" (Foto: Divulgação)
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247  - Um grupo de pais de vítimas do incêndio na boate Kiss, que há dez anos matou 242 jovens em Santa Maria (RS) e também deixou mais de 600 feridos, pretende processar a Netflix pela série "Todo Dia a Mesma Noite".

Segundo o coordenador do grupo, o empresário Eriton Luiz Tonetto Lopes, que na tragédia perdeu a filha Évelin Costa Lopes, de 19 anos, o sentimento é de indignação e injustiça. As informações são do jornal GaúchaZH.

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"Nós fomos pegos de surpresa, ninguém nos avisou, ninguém nos pediu permissão. Nós queremos saber quem está lucrando com isso. Não admitimos que ninguém ganhe dinheiro em cima da nossa dor e das mortes dos nossos filhos", disse Lopes ao jornal gaúcho.

No entanto, a atitude não é consenso entre os familiares. Por meio de uma nota divulgada neste domingo (29), a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da tragédia de Santa Maria comunicou que se sente "representada" pela série produzida pela Netflix a respeito do incêndio da boate Kiss e pelo livro que deu origem à produção - Todo Dia a Mesma Noite: a História Não Contada da Boate Kiss, de Daniela Arbex.

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Segundo o texto publicado em redes sociais e assinado pelo presidente da associação, Gabriel Rovadoschi Barros, os familiares estavam "cientes que a produção estava sendo realizada com base nos personagens do livro", e a entidade "sente-se representada" pela criação da Netflix e pelo livro.

A nota sustenta ainda que a produção "não retrata de forma individual os 242 jovens assassinados, mas sim um recorte das quatro famílias de pais que foram processados. Todos familiares de vítimas e sobreviventes retratados por personagens da obra estavam cientes e em concordância". O trecho faz alusão a pais que foram processados por integrantes do Ministério Público por terem feito críticas à atuação deles no caso.

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A associação reitera que não está movendo nenhum processo contra os responsáveis pelas obras, e nem pretende fazer isso, por acreditar "na potência das produções na luta por justiça e a luta por memória".

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