Janot pede que STF anule indiciamento de Gleisi
Para o procurador-geral da República, o pedido de indiciamento "presta-se apenas a estigmatizar o cidadão investigado. Não traz esse ato consequência relevante em benefício da persecução penal; tem como resultado principal prender rótulo ao investigado, que passa à categoria de 'indiciado', sobretudo quando a imprensa se interessa pelo caso"; Rodrigo Janot ainda fez críticas à imprensa: "São incontáveis e quase diárias notícias em que jornais e outros veículos dão grande destaque ao indiciamento de fulano ou sicrano, como se o ato possuísse alguma consequência jurídica"; leia o documento



Esmael Morais - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer, pediu ao Supremo anulação do indiciamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Para Janot, ao pleitear a anulação do indiciamento da parlamentar, esse expediente visa apenas ao massacre midiático:
"(o) ato de indiciamento não possui utilidade, presta-se apenas a estigmatizar o cidadão investigado. Não traz esse ato consequência relevante em benefício da persecução penal; tem como resultado principal prender rótulo ao investigado, que passa à categoria de "indiciado", sobretudo quando a imprensa se interessa pelo caso."
O procurador-geral ainda puxou a orelha dos profissionais de imprensa:
"São incontáveis e quase diárias notícias em que jornais e outros veículos dão grande destaque ao indiciamento de fulano ou sicrano, como se o ato possuísse alguma consequência jurídica."
Confira aqui a íntegra do documento, ao qual o 247 teve acesso.
O conhecimento liberta. Saiba mais. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247