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Lava Jato faz primeira crítica a Temer

Investigadores da Lava Jato afirmam que a possível nomeação do criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira no Ministério da Justiça de Michel Temer é sinal de "descompromisso" do PMDB contra a corrupção; "O dr. Mariz é um advogado competente, mas ele tem posições complicadas. Se ele vier a ser nomeado, isso sinalizaria claramente que o eventual novo governo não tem compromisso com a luta anticorrupção", disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, em Curitiba

Investigadores da Lava Jato afirmam que a possível nomeação do criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira no Ministério da Justiça de Michel Temer é sinal de "descompromisso" do PMDB contra a corrupção; "O dr. Mariz é um advogado competente, mas ele tem posições complicadas. Se ele vier a ser nomeado, isso sinalizaria claramente que o eventual novo governo não tem compromisso com a luta anticorrupção", disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, em Curitiba (Foto: Roberta Namour)
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247 - Investigadores da Lava Jato fizeram a primeira crítica pública ao eventual governo de Michel Temer. Afirmam que a possível nomeação do criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira no Ministério da Justiça de Michel Temer é sinal de "descompromisso" do PMDB contra a corrupção.

"O dr. Mariz é um advogado competente, mas ele tem posições complicadas. Se ele vier a ser nomeado, isso sinalizaria claramente que o eventual novo governo não tem compromisso com a luta anticorrupção", disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, em Curitiba, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’.

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O presidente da Associação Nacional de Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti, também disse que seria uma vitória dos que pretendem "mutilar" a capacidade do Estado de coletar provas em ações envolvendo crimes de colarinho branco.

"O dr. Mariz tem os requisitos técnicos para ser ministro, mas a questão é que, ao nomeá-lo, o governo estaria endossando as ideias do manifesto contra a Lava Jato e batendo contra milhões de pessoas que se mobilizaram contra a corrupção".

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O presidente da ADPF (Associação dos Delegados da Polícia Federal), Carlos Eduardo Miguel Sobral, também vê risco de interferência nas investigações.

"A PF corre o risco de interferência política porque tem fragilidade institucional. Esperamos que o ministro assuma o compromisso de apoiar a autonomia da PF para confirmar que não haverá interferência nem retaliação", disse Sobral (leia aqui).

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