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Lava Jato: Moro pede que Gim Argello continue preso

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução das investigações da Operação Lava Jato em primeira instância, afirmou que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deve continuar preso para evitar que ele cometa novos crimes de lavagem de dinheiro; Gim foi preso sob acusação de arrecadar dinheiro para campanhas eleitorais no Distrito Federal; em troca, ele teria garantido que empreiteiros não fossem convocados a prestar depoimento em CPIs da Petrobras em 2014

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução das investigações da Operação Lava Jato em primeira instância, afirmou que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deve continuar preso para evitar que ele cometa novos crimes de lavagem de dinheiro; Gim foi preso sob acusação de arrecadar dinheiro para campanhas eleitorais no Distrito Federal; em troca, ele teria garantido que empreiteiros não fossem convocados a prestar depoimento em CPIs da Petrobras em 2014 (Foto: Leonardo Lucena)
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Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro afirmou, nesta segunda-feira (2), que o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deve continuar preso para evitar que ele cometa novos crimes de lavagem de dinheiro.

“Assim, também remanesce o risco para recuperação do produto do crime, tendo o paciente, em liberdade, melhores condições de ocultar seu patrimônio da ação da Justiça e de prosseguir em atos de lavagem de dinheiro”, disse o magistrado da 13ª Vara Federal em ofício ao relator do caso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador João Pedro Gebran Neto, da 8ª Turma da corte.

Gim foi preso no mês passado sob acusação de arrecadar dinheiro para campanhas eleitorais no Distrito Federal. Em troca, ele teria garantido que empreiteiros não fossem convocados a prestar depoimento em CPIs da Petrobras em 2014. No TRF-4, o ex-parlamentar pede a soltura em um habeas corpus e negou ter praticado o crime do qual é acusado.

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Segundo Moro, o ex-senador deve sofrer penalidades após “graves indícios” de práticas criminosas. “Não é aceitável que agentes políticos em relação aos quais existam graves indícios de envolvimento em crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro permaneçam na vida pública sem consequências”, afirmou o magistrado, no ofício ao TRF-4.

O magistrado determinou, nessa segunda-feira (2), que Gim, o empresário Ronan Maria Pinto e o ex-marqueteiro do PT João Santana saíssem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o Complexo Médico Penal de Pinhais (PR), na região metropolitana. A decisão foi consequência de um pedido feito pelo delegado Regional de Combate ao Crime Organizado da PF no Paraná, Igor Romário de Paula. A mulher de Santana, Mônica Moura, deverá ser transferida para um presídio feminino.

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