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Sul

Lula fecha caravana com chave de ouro e culpa Globo por clima de ódio

Em um discurso antológico no encerramento de sua caravana pelo Sul, durante ato em Curitiba na noite desta quarta-feira 28, que reuniu uma multidão, o ex-presidente Lula fez um longo relato de todos os atos de violência ao longo da viagem, desde Rio Grande do Sul e Santa Catarina, até chegarem ao Paraná; "Eu não tô falando isso pra me queixar, eu só queria dizer para vocês que isso tem responsabilidade. A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão", destacou; "Alguns chegaram a defender os atos da caravana", disse ainda, sobre jornalistas

Lula (Foto: Gisele Federicce)
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247 - Em discurso no ato de encerramento de sua caravana pela Região Sul, que lota a Praça Santos Andrade, em Curitiba, na noite desta quarta-feira 28, o ex-presidente Lula fez um longo relato de todos os atos de violência ao longo da viagem, desde Rio Grande do Sul e Santa Catarina, até chegarem ao Paraná. Segundo os organizadores, mais de 15 mil pessoas se reuniram na praça para o ato.

"Eu não tô falando isso pra me queixar, eu só queria dizer para vocês que isso tem responsabilidade. A imprensa foi conivente com isso o tempo inteiro. O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão", criticou. "Alguns chegaram a defender os atos da caravana", lembrou.

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Lula voltou a lembrar que é criticado em todos os telejornais da emissora. "O que eles não se conformam é que quanto mais eles falam mal de mim, mais eu subo nas pesquisas", comentou.

Lula contou que no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, já haviam jogado ovos, pedras e fecharam a estrada para impedir a passagem dos ônibus. "Quando chegamos no Paraná, pensei: 'É um Estado tranquilo'. Quando chegamos a Francisco Beltrão, a estrada já estava bloqueada", disse.

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Uma das integrantes da comitiva chegou a ir para o hospital por hemorragia e um dos coordenadores teve a "orelha descepada", destacou ainda o ex-presidente, em referência ao ex-deputado Frateschi (leia mais). "Guardem o rojão para fazer a minha festa no dia 1º de janeiro", provocou.

O ex-presidente disse que, se quisesse fazer campanha, "não faria esse percurso, em locais desabitados, onde tem mais cabeça de gado do que gente". "Eu não iria pra Bagé fazer campanha. Mas eu queria ir lá pra conhecer a Unipampa, que eu criei", lembrou, sobre a primeira cidade por qual passou a caravana, no Rio Grande do Sul.

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Mas Lula contou que, quando chegou à universidade, "tinha lá um grupo com tratores cercando a estrada. Não era muita gente, era pouca, mas não queriam que eu visitasse. O MP ameaçou até o reitor, que ficou com medo e não foi me receber, fui recebido pelos alunos e dois diretores muito apavorados".

"O reitor disse que não me recebeu porque seria fazer política", contou. "O que eu acho um absurdo é o Ministério Público não respeitar a autonomia universitária! E não deixar a gente entrar na universidade", criticou. Lula anunciou ainda que tem "duas caravanas pra fazer: uma no Norte e outra no Centro-Oeste".

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O ex-presidente disse não ter "nada contra a Lava Jato", mas sim "contra a mentira". "Eu estou sendo vítima de uma mentira", disse. O ex-presidente também anunciou que irá processar a Netflix pela série O Mecanismo, de José Padilha, que conta mentiras contra ele e o PT.

Confira a íntegra do discurso:

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