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Moro: Cunha não pode usar processo para ameaçar Temer

Na sentença em que negou o pedido de liberdade do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) o juiz federal Sérgio Moro afirmou que não capitula com nenhuma espécie de "pressão política", ao falar sobre a tentativa de intimidação de Cunha contra Michel Temer; "Não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para essa finalidade, ou seja, para que parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo", afirmou

Na sentença em que negou o pedido de liberdade do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) o juiz federal Sérgio Moro afirmou que não capitula com nenhuma espécie de "pressão política", ao falar sobre a tentativa de intimidação de Cunha contra Michel Temer; "Não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para essa finalidade, ou seja, para que parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo", afirmou (Foto: Aquiles Lins)
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Paraná 247 - Na sentença em que negou o pedido de liberdade do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) o juiz federal Sérgio Moro afirmou que não capitula com nenhuma espécie de "pressão política".

"Depois de tal comportamento processual, revogar a preventiva de Eduardo Cosentino da Cunha poderia ser interpretada erroneamente como representando a capitulação deste Juízo a alguma espécie de pressão política a qual teria sofrido em decorrência do referido episódio", disse Moro, se referindo à tentativa de Cunha de "intimidar" o seu ex-aliado Michel Temer (PMDB). 

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"Não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para essa finalidade, ou seja, para que parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo", registrou o juiz da Lava Jato. Moro considerou que Cunha tentou pressionar Temer para que ele interferisse na Lava Jato, em seu favor. 

"Esclareça-se, para evitar mal entendidos, que pressão política, perante este julgador, não houve nenhuma, o que, contudo, não torna menos reprovável a tentativa do acusado de obtê-la", afirma Moro. "É a lei que determina que a prisão preventiva deve ser mantida no presente caso, mas também deve ter o julgador presente que a integridade da Justiça seria colocada em questão caso houvesse a revogação da prisão depois deste episódio reprovável de tentativa pelo acusado de intimidação da Presidência da República", diz o magistrado.

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Cunha está preso desde 19 de outubro, em Curitiba, por ordem do juiz Sérgio Moro. Seu processo foi aberto em Brasília, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas remetido para Curitiba, após ele ter seu mandato parlamentar. O peemedebista é réu acusado de receber R$ 5 milhões em propinas em um contrato da Petrobrás, na África.

Na quarta-feira, 8, ele foi interrogado por Moro pela primeira vez. Além de citar Temer, ele disse ser alvo de um processo político, revelou ter um aneurisma cerebral e pediu a revogação de sua prisão preventiva.

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