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Moro diz ao NYT não se arrepender de vazar grampo de Lula e Dilma

O juiz Sergio Moro disse ao jornal New York Times, em entrevista publicada no último dia 25, que não se arrepende de ter vazado à imprensa o grampo de conversa entre Dilma Rousseff e Lula sobre o termo de posse na Casa Civil. O episódio ocorreu às vésperas da votação do impeachment na Câmara e ajudou a fomentar a tempestade perfeita contra a presidente reeleita em 2014, contribuindo para sua queda e a ascensão de Michel Temer, hoje denunciado por corrupção; Moro chegou a ser repreendido pelo ex-ministro Teori Zavascki à época; leia reportagem do jornal GGN

O juiz Sergio Moro disse ao jornal New York Times, em entrevista publicada no último dia 25, que não se arrepende de ter vazado à imprensa o grampo de conversa entre Dilma Rousseff e Lula sobre o termo de posse na Casa Civil. O episódio ocorreu às vésperas da votação do impeachment na Câmara e ajudou a fomentar a tempestade perfeita contra a presidente reeleita em 2014, contribuindo para sua queda e a ascensão de Michel Temer, hoje denunciado por corrupção; Moro chegou a ser repreendido pelo ex-ministro Teori Zavascki à época; leia reportagem do jornal GGN (Foto: Leonardo Attuch)
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Jornal GGN - O juiz Sergio Moro disse ao jornal New York Times, em entrevista publicada no último dia 25, que não se arrepende de ter vazado à imprensa o grampo de conversa entre Dilma Rousseff e Lula sobre o termo de posse na Casa Civil. O episódio ocorreu às vésperas da votação do impeachment na Câmara e ajudou a fomentar a tempestade perfeita contra a presidente reeleita em 2014.

Na visão de Moro, não cabe arrependimento porque a democracia ganhou com a exposição dos "ilícitos" do ex-presidente, uma vez que o povo pôde tomar conhecimento do que acontecia "nas sombras".

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Abaixo, o trecho da reportagem do NYT em que Moro fala do assunto:

Talvez o movimento mais controverso do juiz Moro também tenha ocorrido em março de 2016, quando ele divulgou a transcrição de uma conversa interceptada entre o Sr. da Silva e sua sucessora, Sra. Rousseff. Nela, ela parecia oferecer um cargo de gabinete ao Sr. da Silva, o que o protegeria dos processos judiciais convencionais.
 
A revelação alimentou a indignação pública que contribuiu para a derrota da Sra. Rousseff no ano passado. Mas também enfocou a raiva no juiz Moro. Mesmo alguns especialistas legais que apoiam seu trabalho argumentaram que a liberação da escuta telefônica era imprópria porque o mandado usado para gravar a chamada parecia ter expirado quando a conversa ocorreu. O juiz diz que não tem arrependimentos.
 
"Eu acho que a democracia ganha quando, digamos, as pessoas aprendem o que seus líderes fazem nas sombras", disse ele. "Especialmente quando o que eles estão fazendo é ilícito".

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