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Moro diz que poderia já ter prendido Lula se quisesse

Em resposta à defesa do ex-presidente Lula, que o acursou de ser parcial, o juiz Sérgio Moro afirmou em despacho que os grampos que pegaram o ex-presidente poderiam justificar a prisão temporária de Lula; ele, entretanto, decidiu por 'medida menos gravosa', no caso, a condução coercitiva do petista; "Alguns diálogos sugeriam que o ex-presidente e associados tomariam providência para turbar a diligência, o que poderia colocar em risco os agentes policiais e mesmo terceiros", disse ele sobre o conteúdo de conversas interceptadas do ex-presidente

Em resposta à defesa do ex-presidente Lula, que o acursou de ser parcial, o juiz Sérgio Moro afirmou em despacho que os grampos que pegaram o ex-presidente poderiam justificar a prisão temporária de Lula; ele, entretanto, decidiu por 'medida menos gravosa', no caso, a condução coercitiva do petista; "Alguns diálogos sugeriam que o ex-presidente e associados tomariam providência para turbar a diligência, o que poderia colocar em risco os agentes policiais e mesmo terceiros", disse ele sobre o conteúdo de conversas interceptadas do ex-presidente (Foto: Aquiles Lins)
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Paraná 247 - O juiz Sérgio Moro afirmou em despacho que os grampos que pegaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março deste ano, na Operação Aletheia. Em resposta aos argumentos da defesa de Lula, de que Moro é parcial para julgar o ex-presidente, o magistrado disse que o conteúdo dos grampos poderiam justificar a prisão temporária de Lula, mas que na ocasião, acabou-se optando por ‘medida menos gravosa’, no caso, a condução coercitiva do petista. 

“Não há nenhum fato objetivo que justifique a presente exceção, tratando-se apenas de veículo impróprio para a irresignação da defesa do excipiente (Lula) contra as decisões do presente julgador e, em alguns tópicos, é até mesmo bem menos do que isso. Rigorosamente, apesar do direito à ampla defesa, não se justifica o emprego da exceção de suspeição sem que haja mínimos fatos objetivos que a justifiquem.”

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Moro citou as interceptações contra o ex-presidente Lula. "Alguns diálogos sugeriam que o ex-presidente e associados tomariam providência para turbar a diligência, o que poderia colocar em risco os agentes policiais e mesmo terceiros."

O juiz citou como exemplo diálogo interceptado em 27 de fevereiro, entre Lula e o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, "'no qual o primeiro afirma ter ciência prévia de que a busca e apreensão seria realizada e revela cogitar 'convocar alguns deputados para surpreendê-los', medida que, ao final, não ultimou-se, mas que poderia colocar em risco a diligência'".

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Lula é alvo da Operação Lava Jato. Os investigadores atribuem a ele a propriedade do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, e do tríplex 164/A do Condomínio Solaris, no Guarujá – o petista nega ser dono dos imóveis. Por decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, a investigação sobre Lula voltou para as mãos de Moro, titular da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, base da Lava Jato.

 

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