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Movimentos sociais e sindicatos querem ampliar ocupações e greves por Lula livre

Roberto Baggio, coordenador estadual do MST-PR e integrante da direção nacional do movimento, propõe a movimentos sociais, partidos, sindicatos e várias outras organizações a manutenção da mobilizações para garantir a libertação e a candidatura do ex-presidente; outro compromisso é a ampliação das ocupações, greves e outras formas de luta por todo o país até que Lula seja libertado; Baggio propôs a organização de uma greve geral no dia em que o Supremo Tribunal Federal julgar o recurso para a libertação do ex-presidente

Roberto Baggio, coordenador estadual do MST-PR e integrante da direção nacional do movimento, propõe a movimentos sociais, partidos, sindicatos e várias outras organizações a manutenção da mobilizações para garantir a libertação e a candidatura do ex-presidente; outro compromisso é a ampliação das ocupações, greves e outras formas de luta por todo o país até que Lula seja libertado; Baggio propôs a organização de uma greve geral no dia em que o Supremo Tribunal Federal julgar o recurso para a libertação do ex-presidente (Foto: Leonardo Lucena)
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Marco Weissheimer, Sul 21 - O início das mobilizações do dia 1o de Maio em Curitiba, no início da manhã desta terça-feira, foi marcado por uma caminhada que reuniu milhares de pessoas e se dirigiu para as imediações da Superintendência da Polícia Federal, onde Lula está preso desde o dia 7 de abril. A caminhada percorreu cerca de um quilômetro e meio até o local onde ocorre diariamente o ato “Bom dia, presidente Lula”. Nesta terça, o bom dia foi entoado pelos manifestantes em, pelo menos, quatro línguas diferentes. Além do “bom dia” em português, o ex-presidente também recebeu saudações em espanhol, francês e inglês, vindas de representantes de outros países que também participaram da caminhada e da manifestação.

Acompanhada por algumas viaturas da Polícia Militar do Paraná, a caminhada transcorreu sem qualquer incidente. Ao longo do percurso, os manifestantes receberam manifestações de apoio, por meio de acenos de janelas de prédios e de buzinas de automóveis, e também alguns xingamentos que partiram de alguns moradores de prédios localizados no trajeto. No cômputo geral, não houve um clima de hostilidade aos participantes da marcha. Na chegada ao bairro Santa Cândida, onde está localizado o prédio da PF, uma verdadeira multidão tomou as ruas em direção ao local da vigília. Todo mundo queria chegar perto e formou-se uma massa humana, no meio da qual era difícil transitar. Manifestantes de outros estados perguntavam onde estava localizado o prédio da Polícia Federal. Queriam ao menos dar uma olhada onde Lula está preso.

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O ato de bom dia ao presidente Lula contou com a manifestação de parlamentares e lideranças sindicais do Brasil e de outros países. A fala mais importante foi de Roberto Baggio, coordenador estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Paraná e integrante da direção nacional do MST. Baggio propôs três compromissos aos movimentos sociais, partidos, sindicatos, centrais sindicais e demais organizações que participam da mobilização pela libertação de Lula. O primeiro deles é manter a mobilização para garantir a libertação e a candidatura de Lula às eleições presidenciais deste ano.

O segundo compromisso é a ampliação das ocupações, greves e outras formas de luta por todo o país até que Lula seja libertado. Baggio propôs a organização de uma greve geral no dia em que o Supremo Tribunal Federal julgar o recurso para a libertação do ex-presidente. O terceiro compromisso apresentado pelo dirigente do MST é de natureza organizativa. Ele propôs a criação de comitês populares em todos os municípios do Brasil para organizar as lutas da cidade, se preparar para eleger Lula e para, a partir de 2019, governar junto com ele. Esses comitês, detalhou Baggio, devem funcionar sob um regime de democracia participativa e priorizar não só as tarefas de mobilização, mas também de formação política dos participantes. Por fim, defendeu que esses comitês estimulem a militância a mandar cartas para o ex-presidente.

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Após a caminhada e o ato de bom dia a Lula, ocorreu um culto ecumênico com a participação de representantes de várias confissões religiosas. A próxima etapa da mobilização é o ato do 1o. de Maio na praça Santos Andrade que, após muito tempo, reunirá representantes de todas as centrais sindicais do país. Além da defesa dos direitos que vêm sendo atacados pela reforma trabalhista aprovada no Congresso Nacional, essa unidade pretende aprofundar, dentro do movimento sindical, a luta pela libertação de Lula. O desafio que está colocado para as direções das centrais sindicais é fazer com que a mobilização que ocorre em Curitiba e em outras cidades do Brasil neste 1o de Maio se amplie por todo o país a partir de quarta-feira (2).

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