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Sul

MPF vai investigar ministro da Saúde por abuso de poder em campanhas

Ministério Público Federal do Paraná quer investigar a atuação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, em campanhas eleitorais de 14 municípios paranaenses; segundo o MPF, Barros utilizou a agenda oficial da pasta para participar de comícios e caminhadas com candidatos a prefeito; em discursos pró-aliados, o ministro fez promessas de construção e reforma de hospitais e falou em colocar recursos públicos à disposição das gestões, no caso de vitória; para o procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, atuação pode "indicar a possível ocorrência de abuso de poder de autoridade em benefício de candidatos nas eleições"

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, concede sua primeira entrevista coletiva à imprensa sobre assuntos relacionados à pasta (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Aquiles Lins)
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Paraná 247 - Ministério Público Federal do Paraná quer investigar a atuação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, em campanhas eleitorais de 14 municípios paranaenses.

Segundo o MPF, Barros utilizou a agenda oficial da pasta para participar de comícios e caminhadas com candidatos a prefeito. Em discursos pró-aliados, o ministro fez promessas de construção e reforma de hospitais e falou em colocar recursos públicos à disposição das gestões, no caso de vitória.

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No município de Marialva, onde Barros prometeu construir um hospital em evento em setembro, ele apoiava o candidato Victor Martini (PP), que foi eleito prefeito com 69,9% dos votos.

A resolução em vigor da Comissão de Ética Pública da Presidência proíbe aos ministros fazer promessa cujo cumprimento dependa do cargo, prejudicar o exercício de suas funções e recorrer a evento oficial para viajar com propósito eleitoral.

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No documento assinado pelo procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, ele aponta que as notícias da atuação de Barros podem "indicar a possível ocorrência de abuso de poder de autoridade em benefício de candidatos nas eleições".

Assessoria do Ministério da Saúde respondeu que o ministro exerce suas atividades conforme as orientações da CGU (Controladoria Geral da União), dentro do entendimento de agente político, e de acordo com as orientações do Tribunal Superior Eleitoral.

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