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Sul

‘Não é o Lula que está em jogo, mas sim a volta do Estado de Direito no Brasil’, diz Requião

Para o ex-senador Roberto Requião (MDB), só a devolução dos direitos políticos do ex-presidente Lula podem marcar o restabelecimento do Direito pleno no Brasil, e não apenas a saída de Dallagnol da Lava Jato. Requião disse também que defende uma aliança política pelo restabelecimento da democracia brasileira. Assista

Roberto Requião e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Stuckert)
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247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB) falou em entrevista à TV 247 que a única maneira de restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil é devolvendo os direitos políticos ao ex-presidente Lula, perseguido injustamente pela Operação Lava Jato e pela imprensa.

Requião ainda avaliou que a saída do procurador Deltan Dallagnol da coordenação da Lava Jato não corrige os abusos da força-tarefa de Curitiba, no Paraná, mesmo estado do parlamentar. “É fundamental isso. Não é o Lula que está em jogo, é o uso agressivo do Direito no Brasil, fora da legalidade. Você veja como as coisas vão se consertando: em vez de punir o Deltan pelos erros que cometeu, pelos abusos, fazem um acordo e ele vai cuidar da família mas não deixa de ser procurador, promotor público. Não é por aí. Não é o Lula que está em jogo quando eu falo nos direitos do Lula, é o Direito no Brasil, as regras do Direito, o direito de defesa, o respeito às pessoas, é isso que está em jogo, não é o Lula".

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Para o ex-senador, é necessário ainda formar uma aliança política pelo restabelecimento da democracia brasileira, da soberania nacional, mas que também defenda os direitos do ex-presidente. “Nós temos que formar um movimento nacional. Lembra da frente do PMDB? Ela se opunha à ditadura militar, cada um por um motivo, o empresário por um motivo, o advogado por outro, o médico por outro, o objetivo era derrubar a ditadura militar”. 

Questionado se o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), protagonista recorrente de ataques ao PT, seria “recuperável” para participar de tal frente ampla, juntamente com o ex-ministro Fernando Haddad (PT) e com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), por exemplo, Requião disse que “gostaria que fosse”, e que Ciro poderia ser até o nome principal desta aliança para disputar a presidência. “Tinha que ser recuperado para uma frente. Depois os partidos organizados no espaço democrático que coloquem suas propostas com clareza. Se fosse [recuperado], poderia ser até o candidato da frente, mas com um programa muito claro, não esse jogo de hostilidade, esse negócio de hostilidade contra o PT é um nonsense absoluto. Claro que o PT tem picaretas, tenho atritos pesadíssimos com alguns picaretas do PT que me prejudicaram no governo do estado e tudo mais, mas não é por aí, eu passo em cima disso. Nós temos que pensar no Brasil, é uma frente do restabelecimento da democracia, da soberania, do controle do banco nacional e um projeto transitório de retomada do desenvolvimento”.

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