Pimenta: Moro tem que se demitir e pedir desculpas ao Brasil
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), bateu duro no ministro Sérgio Moro (Justiça), que não tinha segurança sobre comprovações do depoimento prestado por Antonio Palocci, mas liberou a delação dele a uma semana da eleição; "Tenha dignidade e peça demissão e desculpas à sociedade brasileira, Sérgio Moro", disse; vídeo
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247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), bateu duro no ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, após uma matéria do Intercept Brasil em parceria com o jornal Folha de S.Paulo apontar que o ex-juiz não tinha segurança sobre comprovações do depoimento prestado pelo ex-ministro Antonio Palocci.
"O @TheInterceptBr mais uma vez comprova aquilo que imaginávamos. Sérgio Moro achava fraca a delação de Palocci, mas a liberou assim mesmo para tentar ajudar Bolsonaro a seis dias da eleição. Tenha dignidade e peça demissão e desculpas à sociedade brasileira, @SF_Moro !!", escreveu o parlamentar no Twitter.
Em vídeo, o congressista reforça que "a delação já havia sido rejeitada pelo Ministério Público Federal por falta de provas, mas tinha um grande impacto político e Moro decidiu divulgá-la a seis dias da eleição (primeiro turno)".
"Poucos dias depois, Moro deixava a magistratura para aceitar o convite de Bolsonaro para ser ministro da Justiça do presidente que ele ajudou a eleger. É uma vergonha", complementou.
De acordo com a reportagem dos jornalistas Ricardo Balthazar, da Folha, e Rafael Moro Martins, do The Intercept Brasil, em 25 de setembro, o procurador Paulo Roberto Galvão afirmou a seus colegas num grupo de mensagens do Telegram: "Russo comentou que embora seja difícil provar ele é o único que quebrou a omerta petista".
Russo era o apelido que eles usavam para designar Moro.
A procuradora Laura Tessler considerava que era difícil provar a delação de Palocci: "Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da delação dele", afirmou.
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