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Requião: ninguém vai se matar por Temer, que tomou o poder sem voto

Peemedebista mais crítico ao governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PR) voltou a subir o tom contra seu correligionário; "Temer com um governo de quem não disputa mais eleições quer exigir o suicidio de peemedebistas que as disputarão. Ninguém vai fazer araquiri", disse o parlamentar no Twitter; em outro pronunciamento, publicado em seu site, Requião afirmou que "este governo não se sustenta e apoiá-lo equivale a um suicídio político"; "A rejeição que Dilma obteve em cinco anos, Temer conseguiu em cinco meses", acrescentou

Em discurso na tribuna do plenário do Senado, senador Roberto Requião (PMDB-PR) (Foto: Leonardo Lucena)
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Paraná 247 - Peemedebista mais crítico ao governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PR) voltou a subir o tom contra seu correligionário. "Temer com um governo de quem não disputa mais eleições quer exigir o suicidio de peemedebistas que as disputarão. Ninguém vai fazer araquiri", disse o parlamentar no Twitter.

Em outro pronunciamento, publicado em seu site, Requião afirmou que o governo Temer "está absolutamente vinculado às decisão do interesse do capital, dos banqueiros, dos rentistas". De acordo com o parlamentar, "este governo não se sustenta e apoiá-lo equivale a um suicídio político".

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"Pra mim fica claro que a exposição de Aécio se deu porque PSDB estava tentando derrubar Aécio e o capital está muito contente com a velocidade com que o governo Temer está destruindo o estado social brasileiro. Tanto que, depois de exposição de Aécio na Veja, Temer, forçado pelo capital, sanciona essa barbaridade da terceirização", complementou.

Reportagem de Veja deste final de semana apontou que, segundo delação do ex-­presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Junior, a empresa depositou propina para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) numa conta em Nova York (EUA) operada pela irmã dele, Andrea Neves. O tucano seria o político que recebeu um dos maiores valores da empreiteira, R$ 70 milhões, considerando-se pagamentos de 2003 até hoje, de acordo com o conteúdo das delações, informa o texto (leia mais aqui).

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Segundo Requião, "não é possível que o Brasil tolere os absurdos de uma política econômica (de Temer) que é contra o trabalhador". "A rejeição que Dilma obteve em cinco anos, Temer conseguiu em cinco meses", acrescentou.

Nas redes sociais Twitter e Facebook, por exemplo, a rejeição dele alcançou 89% em fevereiro, conforme levantamento da empresa de Inteligência Digital Veto, encomendado pelo El País. A presidente deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, tinha rejeição de 70% em seu prior momento no Palácio do Planalto, pouco antes do impeachment.

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Ao comentar o jantar com peemedebistas, nessa terça-feira (4), Requião disse que "todos os parlamentares diziam que não estavam dispostos ao suicídio político, porque eles participam de eleições e não terão voto algum se continuarem com apoio fechado ao governo".

"E eles diziam: Temer não será candidato a nada. Seu ministério é feito por políticos derrotados nas últimas eleições, envolvidos na Lava Jato e políticos que jamais disputarão eleição e que, servindo aos interesses do capital financeiro, se manterem no governo até o último dia", afirmou. "Este governo não se sustenta. O povo está profundamente revoltado".

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O encontro entre peemedebistas aconteceu na casa da senadora Kátia Abreu (TO). Além dela e de Requião, estavam entre os senadores presentes Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado, Renan Calheiros (AL), Raimundo Lira (PB), Marta Suplicy (SP),  Valdir Raupp (RO), Elmano Férrer (PI), Jader Barbalho (PA), Rose de Freitas (ES), Dário Berger (SC), Hélio José (DF) e Garibaldi Alves (RN). O presidente do Senado, Eunício de Oliveira (CE), não compareceu.

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