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Sul

Requião sinaliza candidatura a Pessuti

O PMDB do Paraná deu mais um importante passo rumo à candidatura própria durante almoço do vice-presidente da República, Michel Temer, com 500 lideranças do partido do estado; o senador Roberto Requião quebrou o protocolo ao passar o microfone ao ex-governador Orlando Pessuti; segundo Requião, ato político sem a palavra do antecessor não valia nada. Aliás, na sua fala, o senador distribuiu afagos a Pessuti; "Meu governo e do Pessuti", disse Requião, ao se referir aos projetos realizados pelos governos do PMDB

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) concede entrevista (Foto: Leonardo Lucena)
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Blog do Esmael - O PMDB do Paraná deu mais um importante passo rumo à candidatura própria nesta quinta-feira (29), durante almoço do vice-presidente da República, Michel Temer, com 500 lideranças do partido do estado. A foto do dia foi o reencontro do ex-governador Orlando Pessuti com o senador Roberto Requião, que não dividiam a mesma mesa fazia 4 anos.
O evento, transmitido ao vivo pelo Blog do Esmael, previa apenas quatro discursos: dos deputados Cleiton Kielse e Osmar Serraglio, de Temer e do senador Roberto Requião — que tinha toda a torcida jogando a seu favor.

Requião quebrou o protocolo ao passar o microfone ao ex-governador Orlando Pessuti. Segundo Requião, ato político sem a palavra do antecessor não valia nada. Aliás, na sua fala, o senador distribuiu afagos a Pessuti.

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"Meu governo e do Pessuti", disse Requião, ao se referir aos projetos realizados pelos governos do PMDB. O pré-candidato citou o ex-vice e antecessor pelo menos quatro vezes em seu discurso.

Michel Temer, o candidato

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O vice-presidente viu hoje que pisava em ovos no encontro do Paraná. Candidato a continuar na chapa da presidenta Dilma Rousseff (PT), Temer evitou entrar em bola dividida ao defender a unidade partidária em torno da candidatura própria. Em nenhum momento se falou em coligação com o PSDB de Beto Richa.

Essa posição de aparente "neutralidade" do vice deverá ser mantida pelo menos até 10 de junho, quando o PMDB nacional realizará sua convenção. A postura de magistrado lhe garantirá 100% dos votos dos delegados paranaenses na convenção partidária. Após essa data, Temer apontará a candidatura de Requião ao Palácio Iguaçu.

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O encontro desta quinta foi um repeteco do que ocorreu há dois anos em Curitiba. Nas eleições de 2012, pela Prefeitura da capital, a discussão era a mesma — coligação com o então prefeito Luciano Ducci (PSB) ou candidatura própria de Rafael Greca — e os personagens eram praticamente os mesmos que hoje estão em contenção (clique aqui).

O ato peemedebista serviu para reforçar uma impressão a Temer, que o leitor já tem aqui há meses: Requião está na pista e é para valer. Para todos os atores do partido não é interessante a intervenção, portanto, o ex-deputado Rocha Loures continuará tentando o consenso na figura de Requião, que por sua descarta uma candidatura obtida no tapetão.

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A pré-campanha interna do PMDB tende a dar mais musculatura à candidatura de Requião, pois cada vez mais ele rompe o cerco da "censura na mídia" ao dialogar com setores que vão além dos convencionais da sigla. Pesquisas de opinião já o apontam na liderança pelo Palácio Iguaçu em diversas regiões do estado.

Parece ser pouco, mas hoje foi dado um passo importante para a volta do PMDB ao governo do Paraná. Como dizem os sábios chineses, para iniciar uma grande caminha é importante sempre o primeiro passo. "Foi dado", comemorou Rocha Loures.

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