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Sul

Richa manda prender estudantes que protestavam contra a corrupção

As prisões determinadas pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), ocorreram durante evento de transferência um terreno para a construção do Hospital da Zona Oeste de Londrina; o governo do tucano é investigado por desvios de R$ 900 milhões na Receita Estadual, desvendado pela Operação Publicano, e de R$ 30 milhões que seriam destinados à educação, esquema desmantelado pela Operação Quadro Negro; dois dos manifestantes foram presos porque chamavam Richa de “mentiroso” e “covarde”, — em referência ao massacre de 213 pessoas, em abril de 2015, no Centro Cívico de Curitiba

As prisões determinadas pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), ocorreram durante evento de transferência um terreno para a construção do Hospital da Zona Oeste de Londrina; o governo do tucano é investigado por desvios de R$ 900 milhões na Receita Estadual, desvendado pela Operação Publicano, e de R$ 30 milhões que seriam destinados à educação, esquema desmantelado pela Operação Quadro Negro; dois dos manifestantes foram presos porque chamavam Richa de “mentiroso” e “covarde”, — em referência ao massacre de 213 pessoas, em abril de 2015, no Centro Cívico de Curitiba (Foto: Leonardo Lucena)
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247, com Blog do Esmael - O governador Beto Richa (PSDB) determinou nesta sexta (1º), em Londrina, que policiais prendessem dois estudantes que protestavam contra a corrupção em seu governo. As prisões ocorreram durante evento de transferência um terreno para a construção do Hospital da Zona Oeste do município.

O governo do tucano é investigado por corrupção de cerca de R$ 900 milhões na Receita Estadual, desvendado pela Operação Publicano e no desvio de R$ 30 milhões que seriam destinados à educação, desmantelado pela Operação Quadro Negro.

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Segundo a Rádio Paiquerê AM, dois dos manifestantes foram presos por que gritavam palavras de ordem que chamavam Richa de "mentiroso" e "covarde" — em referência ao massacre de 213 pessoas, no dia 29 de abril de 2015, no Centro Cívico de Curitiba.

A Polícia Militar justificou as prisões alegando comportamento "inconveniente" em ato público. Entretanto, a Constituição Federal garante como direito fundamental aos cidadãos brasileiros a liberdade de expressão em locais públicos desde que não possuam armas.

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A "recepção" a Beto Richa foi organizada pela APP-Sindicato de Londrina.

Investigações

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A Operação Publicano identificou um rombo superior a R$ 900 milhões nos cofres públicos e mais de 100 pessoas foram denunciadas, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR). O MP-PR informou que os auditores iam até as empresas e cobravam propina para evitar multas e autuações, que muitas vezes eram inventadas. Se a empresa devia, por exemplo, R$ 5 milhões à Receita, bastaria pagar R$ 1 milhão ao grupo, e o processo seria extinto.

O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza disse ao MP que o dinheiro era repassado para o ex-inspetor geral de fiscalização da Receita Estadual Márcio de Albuquerque Lima, apontado pela Justiça como líder da quadrilha. De acordo com o delator, o ex-inspetor entregava o dinheiro pessoalmente para o empresário Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa. O auditor fiscal relatou ainda que Antoun sabia que o dinheiro era de propina. O primo do tucano se entregou ao Gaeco.

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Souza afirmou, ainda, que R$ 4,3 milhões do valor arrecadado em 2014 foram destinados para a campanha de reeleição do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB).

A Operação Quadro Negro apura irregularidades em pagamentos de obras de construção e reforma de escolas da rede estadual de ensino. Segundo a última estimativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), a fraude atingiu o montante de R$ 30 milhões, com o suposto envolvimento de, ao menos, três construtoras.

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Três pessoas investigadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) mencionaram o nome de Richa. De acordo com uma delas, a assessora jurídica da construtora Valor, Úrsulla Andrea Ramos, a campanha de reeleição do governador e a de outros três candidatos a deputado estadual receberam recursos de dinheiro público, que deveria ter sido gasto em obras em escolas estaduais.

"Esse dinheiro não ficou comigo, esse dinheiro foi feito repasse pra campanha do governador Beto Richa e pra essas três campanhas. Foi o que ele (Eduardo Lopes de Souza, dono da Valor) me disse", disse Úrsulla, em delação premiada ao MP-PR.

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As campanhas mencionadas seriam a do filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Durval Amaral, Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa (Alep); o deputado estadual Tiago Amaral (PSB); e a de Plauto Miró (DEM).

 

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