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Sul

Rossoni passou cheque sem fundo ao povo Paraná

O presidente da Assembleia do Paraná, deputado Valdir Rossoni (PSDB), está envolvido em uma encrenca; o parlamentar teria devolvido teria devolvido aos cofres públicos R$ 200 mi e gastado R$ 294 mi; "Imagine o leitor emprestando R$ 110 milhões ao banco, depois de pagar juros durante um ano, devolve o dinheiro ao mesmo banco sem aplicar na sua previsão. É exatamente isso que ocorre na gestão de Rossoni", aponta o Blog do Esmael

O presidente da Assembleia do Paraná, deputado Valdir Rossoni (PSDB), está envolvido em uma encrenca; o parlamentar teria devolvido teria devolvido aos cofres públicos R$ 200 mi e gastado R$ 294 mi; "Imagine o leitor emprestando R$ 110 milhões ao banco, depois de pagar juros durante um ano, devolve o dinheiro ao mesmo banco sem aplicar na sua previsão. É exatamente isso que ocorre na gestão de Rossoni", aponta o Blog do Esmael (Foto: Leonardo Lucena)
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Blog do Esmael - Já falei neste espaço antes que se o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Valdir Rossoni (PSDB), fosse empregado de uma firma privada seria sumariamente demitido por incompetência ao devolver orçamento no final do exercício (clique aqui). Mas, por incrível que possa parecer, a despreparada velha mídia da província comemora tal crime contra a população.

O jornal Gazeta do Povo, edição deste sábado (21), ainda de forma tímida, tenta desmascarar a farsa dos cheques sem fundo passados pelo tucano "nominalmente" ao povo do Paraná. Reportagem de Katna Baran, corretamente, revela que Rossoni só consegue a proeza de devolver orçamento (não confunda com dinheiro) porque, ano a ano, aumentam os repasses que o governo do estado faz ao legislativo (clique aqui).

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No entanto, o que é fundamental destacar, a gestão Rossoni gasta muito mais que a gestão que sofreu devassa da própria RPCTV/Gazeta com o que ficou convencionado "Diários Secretos", em 2010. Abib Miguel, o Bibinho, gastava menos que Rossoni. Não discuto o mérito (onde e como gastos), somente a quantia que ainda é torrada.

Em 2012, este blog consultou um especialista em contas públicas. Neste final de ano, voltou ao profissional que reafirmou sua tese. Segundo ele, que pediu para ficar no anonimato, "orçamento é dinheiro emprestado. Se você não o executa e está deixando de fazer obras importantes ao estado, como escolas, creches, hospitais, etc. É dinheiro imobilizado durante um ano".

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Imagine o caro leitor emprestando R$ 110 milhões ao banco, depois de pagar juros durante um ano, devolve o dinheiro ao mesmo banco sem aplicar na sua previsão. É exatamente isso que ocorre na gestão de Rossoni.

Agora façamos um comparativo com o orçamento do ano de 2011. Era de R$ 324 milhões, mas, ao final do exercício do ano passado, Rossoni devolveu R$ 90 milhões. Logo, a Assembleia gastou em 2010 cerca R$ 234 milhões.

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Se Rossoni devolveu R$ 110 milhões em 2012, segundo o orçamento, porque ele gastou na sua administração R$ 322 milhões. Ou seja, o tucano gastou ano passado R$ 88 milhões a mais do que 2011.

O orçamento do legislativo estadual de 2013 foi de R$ 494 milhões. Se devolveu R$ 200 milhões, então gastou R$ 294 milhões — cerca de R$ 60 milhões acima do que a gestão Bibinho gastou em 2010.

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O formoso "chequão" de R$ 200 milhões, bem como outros tantos repassados por Rossoni não têm fundos. É para inglês ver. Mas tem quem engula a história do tucano sem farinha.

Parabéns à repórter Katna Baran, da Gazeta, que conseguiu mostrar que tudo não passa de um grande teatro para enganar trouxa.

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O pior do que passar cheque sem fundo ao povo paranaense, em mais um episódio de calote, é o fato de os tucanos Beto Richa e Valdir Rossoni acreditarem que são bons administradores.

Como desgraça pouco é bobagem, o jeito Rossoni e Richa de administrar vai fazendo escola pelo Paraná. Recentemente, o presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, Aliel Machado, comunista do PCdoB, devolveu ao executivo R$ 1,3 milhões economizados do orçamento (clique aqui para relembrar).

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O truque orçamentário também foi um expediente utilizado pelo presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Paulo Salamuni (PV), que "devolveu" em junho deste ano R$ 10 milhões para o prefeito Gustavo Fruet (PDT) reduzir a tarifa de ônibus (clique aqui para relembrar). Curiosamente, o verde "devolveu" duas vezes o mesmo orçamento ao executivo municipal.

 

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