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Sul

Zeca Dirceu alerta para prejuízos com privatizações do patrimônio nacional

Para o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), as privatizações promovidas por Michel Temer repetem a fórmula usada pelo governo FHC, com privatizações obscuras, rodeadas de privilégios e de casos de corrupção; o parlamentar alerta para os prejuízos advindos com a venda do patrimônio nacional, com a venda de ativos estratégicos ao país

Para o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), as privatizações promovidas por Michel Temer repetem a fórmula usada pelo governo FHC, com privatizações obscuras, rodeadas de privilégios e de casos de corrupção; o parlamentar alerta para os prejuízos advindos com a venda do patrimônio nacional, com a venda de ativos estratégicos ao país (Foto: Charles Nisz)
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247 - Após o anúncio de entrega de parte do setor elétrico com a venda de usinas da Eletrobras, nessa semana, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), destacou que o governo usurpador de Temer PMDB/ PSDB segue a mesma fórmula antiga, ultrapassada e entreguista do governo de Fernando Henrique Cardoso de leiloar empresas públicas. Para o deputado, entregar o setor elétrico do país é uma afronta à soberania nacional.

“Esse anúncio é mais uma ação criminosa de Temer junto com uma classe política que não tem hoje nenhum tipo de credibilidade perante a população, e quer retomar a fórmula já testada na época de FHC e do PSDB, que é de fazer privatizações obscuras, rodeadas de privilégios, facilidades e casos de corrupção e entregar o patrimônio brasileiro, às estatais que tem importância em relação à soberania nacional a preço de banana”, afirmou Zeca Dirceu.

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Além disso, a associação dos empregados da Eletrobras também se pronunciou contra a privatização da estatal do setor elétrico, e avisou que haverá resistência a venda do patrimônio. A entidade destacou a que a proposta vai desvalorizar os investimentos feitos na empresa pública e, ainda, o risco de aumento das tarifas de energia elétrica no país.

O deputado Zeca Dirceu destacou ainda que seu posicionamento é contra a política entreguista de Temer, que já deu péssimos resultados na era FHC nos anos 90, e não vai admitir que seja feito um novo desmonte agora. “Meu posicionamento já é totalmente contra essa privatização, primeiro por que esse governo que aí está é ilegítimo, não tem moral e credibilidade e é cercado de denúncias de corrupção. A Eletrobras trata-se de algo vital para segurança nacional, para economia e crescimento de qualquer país do mundo, portanto abrir mão para investidores estrangeiros é um tiro no nosso pé”, justificou.

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Mais privatizações
Na última semana, Temer também anunciou 57 projetos de concessão e privatização de empresas públicas brasileiras e mostrou que a administração atual tem pressa em entregar tudo que puder no tempo em que ficar no poder. Além da venda de grande parte da Eletrobras, constam na lista a Casa da Moeda, 14 aeroportos, inclusive o de Congonhas, 11 blocos de linhas de transmissão de energia elétrica, 15 terminais portuários, rodovias, Companhias Docas do Espírito Santo, Casemg e CeasaMinas.

Economistas alertam para os problemas e intenções escusas nessas medidas, que estão mais voltadas aos interesses do mercado do que aos da população. “Vamos precisar de muito reforço e de muita mobilização e pressão popular para barrar essa proposta contra o desmonte com o setor elétrico. Não vamos permitir que as estatais sejam usadas para tampar um buraco das contas do governo, que é fruto da incompetência, e mostrou ser capaz de gastar, em uma semana, 13 bilhões de reais na compra de apoio parlamentar, para escapar de uma denúncia sobre prática de corrupção. O governo precisa equilibrar suas contas, mas não com a patrimônio do país”, afirmou.

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