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Saúde

Casa Civil e Ministério da Saúde alinham medidas para zerar fila de espera por cirurgias no Brasil

Os ministros Rui Costa e Nísia Trindade também discutiram medidas para acelerar a imunização dos brasileiros. Veja indicadores do governo Bolsonaro na saúde

Nísia Trindade (ministra da Saúde) e Rui Costa (ministro da Casa Civil) (Foto: Divulgação)
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247 - Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Saúde, Nísia Trindade, tiveram nesta quarta-feira (25) um encontro e discutiram a retomada do Programa Nacional para Redução de Filas, além de estratégias que assegurem maior celeridade nas atividades do Plano Nacional de Imunização. De acordo com o governo federal, a expectativa é de que por meio de uma articulação com governos estaduais e prefeituras seja possível zerar a fila de espera por consultas e cirurgias e acelerar a imunização dos brasileiros. 

 A ministra da Saúde pontuou que a reunião foi "preparatória" para algumas das entregas dos 100 primeiros dias de governo a serem anunciadas. "Amanhã, dia 26, faremos uma reunião tripartite para tratar da imunização e da redução de filas de consultas e cirurgias, além da Farmácia Popular. Discutiremos com a representação de estados e municípios para que possamos avançar nessas questões".

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O ministro Rui Costa afirmou que as ações serão apresentadas aos governadores para que, de forma conjunta e alinhada, consigam levar os serviços de saúde à população de forma mais rápida. "O foco é reduzir as filas de espera por exames e cirurgias em todo o país e fortalecer o Programa Nacional de Imunização. Contamos com o apoio de estados e municípios para que possamos atingir esses objetivos", ressalta Rui Costa.

Indicadores 

Quando fazia parte da equipe de transição, Nísia Trindade e outras lideranças mostraram em relatório que houve piora generalizada de indicadores. Foram citados o risco de reintrodução de doenças como a poliomielite e o retorno de internações por desnutrição infantil provocadas pela fome.

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Segundo o documento, foram seriamente afetados serviços que compõem as redes assistenciais do Sistema Único de Saúde (SUS): atenção básica, saúde mental, saúde da mulher, urgência e pessoa com deficiência. A estimativa é que, de 2018 a 2022, as perdas do SUS chegaram a quase R$ 60 bilhões, descontando-se gastos autorizados por medidas provisórias relacionadas à covid-19.

De acordo com reportagem publicada em 28 de dezembro pelo jornal Folha de S.Paulo, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) aponta o Brasil tem um déficit de 1,6 milhão de internações por cirurgias eletivas e 10,4 milhões de cirurgias ambulatoriais nos anos de 2020 e 2021, no governo Jair Bolsonaro. 

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Em entrevista ao jornal paulista, médico sanitarista Adriano Massuda, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) estimou que, partir do volume de atendimentos nos anos anteriores, e incluindo dados de 2022, o número de procedimentos não realizados e não ligados à Covid é superior a 1 bilhão desde o início da pandemia. O primeiro caso de coronavírus no Brasil foi registrado em 26 de fevereiro de 2020.

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