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Saúde

Estudo aponta maior sobrevida de pacientes com melanoma graças à combinação de drogas

A doença é o tipo mais agressivo de tumor de pele e registra alta letalidade

(Foto: Reprodução)
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Alexandre Raith, da Agência Einstein - Em 2017, o Brasil registrou 1.031 óbitos de homens e 804 mortes de mulheres decorrentes de câncer de pele melanoma, com maior incidência na região Sul. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão ligado ao Ministério da Saúde que atua no desenvolvimento e coordenação de ações integradas para a prevenção e controle da doença.

Já para cada ano do triênio 2020-2022 estima-se um aumento no número de casos de câncer de pele melanoma no país: 4.200 em homens e 4.250 em mulheres. A exposição prolongada ao sol, sobretudo na infância e adolescência, e a câmeras de bronzeamento artificial, além de histórico familiar, são os principais fatores de risco.

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O melanoma é considerado um dos tumores mais graves e de alta letalidade, especialmente por apresentar grande capacidade de se espalhar para outros órgãos (metástase).

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer Dana-Farber (EUA), vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, a sobrevida dos pacientes com melanoma pode aumentar graças à combinação de duas drogas.

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Os cientistas afirmam que, após um ensaio clínico de imunoterapia combinada para melanoma metastático, quase metade dos pacientes que receberam os medicamentos nivolumabe e ipilimumabe estavam vivos em média seis anos e meio após o tratamento. Os resultados foram apresentados na Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em junho.

Os fármacos atuam sobre o sistema imunológico, estimulando células de defesa específica a combaterem as células tumorais. O ensaio clínico do Instituto do Câncer Dana-Farber comparou o nivolumabe e o ipilimumabe, de forma isolada e combinada, em pacientes com melanoma em estágio III ou IV que não pôde ser tratado nem removido cirurgicamente. 

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De acordo com os pesquisadores, os participantes que receberam a combinação das duas drogas eram mais propensos a estar vivos e com a doença controlada, sem avanço, do que aqueles tratados com qualquer um dos medicamentos isoladamente.

Após seis anos e meio de terapia, 49% dos participantes tratados com a combinação estavam vivos. Ao passo que a taxa dos pacientes mantidos com nivolumabe foi de 42% e de apenas 23% daqueles com ipilimumabe. 

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Já a porcentagem de pacientes vivos e cujo câncer não piorou foi de 34% para o grupo de terapia combinada, 29% para o que recebeu nivolumabe e de apenas 7% daqueles que se trataram com ipilimumabe.

Os resultados da pesquisa do Instituto do Câncer Dana-Farber também demonstraram o mesmo padrão no quesito sobrevida média, isto é, o tempo em que pelo menos metade dos pacientes ainda estava viva.

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Os participantes tratados com a combinação nivolumabe e ipilimumabe registraram uma sobrevida média de 72,1 meses, ou pouco mais de seis anos, enquanto aqueles mantidos com nivolumabe marcaram a taxa de 36,9 meses. O tempo de vida dos pacientes cuidados apenas com ipilimumabe, novamente, teve a menor porcentagem: 19,9 meses.

Na opinião de F. Stephen Hodi, diretor do Centro de Melanoma e do Centro de Imuno-Oncologia do Instituto do Câncer Dana-Farber e um dos autores do estudo, os resultados provenientes do ensaio clínico representam um novo marco nas taxas de sobrevivência para pacientes com melanoma. Ele afirma que o acompanhamento por mais de seis anos confirma o benefício duradouro e contínuo da combinação dos medicamentos nivolumabe e ipilimumabe.

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