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Saúde

Farmácias da cidade de São Paulo registram falta de remédios

Os remédios também estão indisponíveis no site das redes de drogaria. "O governo Bolsonaro está deixando faltar medicamentos nos hospitais e farmácias", denunciou Humberto Costa

(Foto: ABr)
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247 - Farmácias da cidade de São Paulo têm registrado falta de antibióticos infantis. De acordo com levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo em 26 farmácias da capital entre o último sábado (30) e segunda-feira (2), em todas, houve relato de falta de antibióticos utilizados, por exemplo, para tratar pneumonia, otite e amigdalite. Os remédios também estão indisponíveis no site das principais redes de drogaria.

O pediatra José Martins Filho, professor da Faculdade de Medicina da Unicamp, disse nunca ter visto uma falta generalizada de medicamentos como a que está ocorrendo. "É inusitado que remédios tão comuns e com maior procura nessa época do ano estejam faltando", afirmou.

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O presidente do Departamento de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Fausto Carvalho, disse que a falta de remédios também afeta cidades do interior do estado. "É uma situação muito grave. Os fabricantes precisam esclarecer por que isso está ocorrendo."

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A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) afirma não ter recebido informação ou notificação das redes sobre falta generalizada de medicamentos.

Em nota, o grupo DPSP, responsável pelas drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, afirmou que a falta de remédios é uma "situação pontual decorrente de um aumento atípico na demanda". 

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De acordo com médicos e atendentes das farmácias, o estoque desse tipo de remédio já estava baixo nos últimos meses, mas a situação ficou mais grave com a chegada do outono e o aumento de doenças respiratórias em crianças.

Eles disseram que a alta de doenças respiratórias era esperada e que o número de casos está dentro do verificado em anos anteriores, antes da pandemia. Para os médicos, o problema está no abastecimento de medicação. "O aumento de doenças ocorreu no último mês com a chegada do outono, mas isso é normal", reforçou o pediatra Paulo Telles. "O que é inusitado e nunca ocorreu é a falta de medicação", acrescentou.

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O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) confirmou "irregularidades" no abastecimento de alguns itens, mas não disse quais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que não atua nas relações comerciais de aquisição e distribuição de medicamentos pelo Ministério da Saúde ou por empresas privadas. A Anvisa disse monitorar o mercado, para "avaliar o risco de desabastecimento ou restrição de acesso a medicamentos resultante de descontinuação de fabricação ou importação".

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O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) disse não ter recebido dos associados relatos de problemas do tipo."Sobre os relatos de falta de medicamentos em hospitais, existe o caso da dipirona injetável e a questão da alta demanda pontual no âmbito dos hospitais públicos, o que pode explicar os problemas relatados", declarou, em nota.

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