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Saúde

Força das mãos ajudaria a detectar uma complicação do diabetes tipo 2

Segundo estudo brasileiro, um teste que mede a força usada para segurar um objeto ajudaria a diagnosticar os primeiros passos da neuropatia diabética

(Foto: Arquivo/Agência Brasil)
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Alexandre Raith, da Agência Einstein - Pacientes com diabetes tipo 2 podem sofrer com a neuropatia diabética, uma lesão nos nervos periféricos do corpo que pode causa dor, formigamento, queimação e perda de sensibilidade, sobretudo nas pernas e nos pés. Isso pode fazer com que certos machucados passem despercebidos e evoluam até o estágio de exigir amputações. Mas um pequeno estudo da Universidade Cruzeiro do Sul deu o primeiro passo para o desenvolvimento de um método que diagnosticaria essa complicação bem no começo, antes de ela se agravar.

O trabalho, publicado no periódico científico Human Movement Science, concentrou-se na chamada força de preensão — a força aplicada pelas mãos para segurar um objeto. A tarefa dos 36 voluntários era simples: eles deveriam manipular um dispositivo específico, que mensura essa força de preensão, e fazer diferentes tarefas com ele. 

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Entre os participantes, 24 possuíam diabetes tipo 2, mas só 12 manifestavam a neuropatia diabética. Outros 12 voluntários não apresentavam a doença, e serviram como um grupo de controle. 

Após diferentes avaliações, os cientistas perceberam que no chamado teste estático (em que a pessoa só segura esse dispositivo por dez segundos), os voluntários das duas turmas com diabetes usaram a metade da força aplicada pelo grupo saudável. Ou seja, mesmo as pessoas que não manifestavam sintomas claros da neuropatia já apresentavam alterações. 

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Na opinião dos cientistas, aplicar menos força nessa tarefa não significa uma perda de sensibilidade nos dedos, e sim um problema de comunicação entre os nervos periféricos e o cérebro. Seria o princípio desse quadro.

O profissional de educação física Paulo Barbosa de Freitas Júnior, um dos autores da pesquisa, espera que essa descoberta sirva para, no futuro, criar um método capaz de fazer o diagnóstico precoce da neuropatia diabética. “A ideia é ter um aparelho que permita ao médico medir a força de preensão em um teste simples e ver se o paciente apresenta sinais de alterações neurológicas incipientes”, explica, em comunicado. 

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No entanto, outros estudos são necessários para avaliar se a força de preensão é realmente confiável para diagnosticar a neuropatia diabética e se equipamento utilizados no experimento seria a melhor maneira de mensurá-la. Esse é apenas o primeiro passo de uma jornada científica.

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