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Saúde

“O infarto é uma doença do estilo de vida”: conheça os principais fatores de risco

Diabetes, colesterol, hipertensão e tabagismo são responsáveis por boa parte dos ataques cardíacos no Brasil e no mundo

Pessoas caminham em distrito de comércio popular em São Paulo durante pandemia de coronavírus 15/07/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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Por Alexandre Raith, da Agência Einstein - As doenças cardiovasculares provocam 30% de todos os óbitos registrados no Brasil e no Mundo. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) apontam que elas foram a causa de morte de 18 milhões de pessoas em 2016 — 85% por causa de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Vale destacar ainda que o ônus das doenças cardiovasculares é ainda maior em países de baixa e de média renda, os quais concentram a maior parte destes óbitos.

Mas quais seriam os principais fatores de risco do infarto? Dentre eles podemos destacar, por exemplo, colesterol elevado, hipertensão (“pressão alta”), tabagismo e diabetes, segundo a Interheart, uma pesquisa clássica que foi realizada em 52 países. “O infarto é uma doença do estilo de vida e da má adaptação à urbanização”, sentencia o médico Otavio Berwanger, membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) Neste sentido, estes fatores como  colesterol, hipertensão e diabetes decorrem em boa medida de sedentarismo, má alimentação e obesidade.

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Ao ajustar esses hábitos e também não fumar (ou participar de programas de cessação de tabagismo), seria possível evitar boa parte dos ataques cardíacos. “Essas medidas são eficazes, seguras, custo-efetivas s e aplicáveis em qualquer lugar”, pontua Berwanger, que também é diretor da Academic Research Organization (ARO), uma unidade da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein que coordena pesquisas clínicas de grande porte.

Apesar da possibilidade de controle e tratamento, esses quatro fatores de risco são altamente prevalentes na população brasileira. “Temos um número elevado de pessoas com colesterol alto, que pode chegar a 40%. Já 28% apresentam hipertensão e em torno de 15%, diabetes. E às vezes o paciente possui mais de um desses problemas”, alerta Berwanger.

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Um desafio é conscientizar os brasileiros da importância de cuidar da saúde cardiovascular. Uma pesquisa feita em 2017 pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) indicou que 67% dos entrevistados desconheciam seus níveis de colesterol, por exemplo.

Infarto do miocárdio

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Ele é o resultado da obstrução de uma artéria que leva o sangue para o coração. Com isso, as células do músculo cardíaco começam a morrer. 

Dor no peito — que pode irradiar para o braço esquerdo —, sensação de aperto no tórax, suor excessivo, palidez e alteração na frequência cardíaca são os principais sintomas. Mas o ataque cardíaco pode ser assintomático, especialmente entre idosos e pacientes com diabetes. Por isso, é importante ter acompanhamento médico e realizar exames frequentemente.

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O infarto é mais comum a partir dos 45 anos — o risco aumenta com o avançar da idade. Entre as medidas de prevenção para evitar o entupimento das artérias estão a prática de exercícios físicos, alimentação adequada, cessação do tabagismo e o adequado controle de fatores de risco como colesterol elevado, hipertensão e diabetes. 

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