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Suspeita de descumprir decisão judicial, rede X diz ao STF que "falha" permitiu atividade de perfis suspensos

Declaração foi feita cerca de uma semana após a PF relatar ao STF que contas bloqueadas estavam conseguindo acessar e interagir através da ferramenta Espaços (Spaces) da plataforma

Elon Musk (Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters I Reuters)
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247 - A rede social X, antigo Twitter, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma "falha técnico-operacional" permitiu que perfis suspensos participassem de conversas ao vivo e que não reativou nenhuma conta suspensa por meio de decisão judicial, diz o jornal O Globo. A declaração foi feita cerca de uma semana após a Polícia Federal (PF) relatar ao STF que contas bloqueadas estavam conseguindo acessar e interagir através da ferramenta Espaços (Spaces) da plataforma.

O caso foi apresentado no contexto do inquérito que investiga o empresário Elon Musk, proprietário da rede social, por possível desobediência judicial. Musk é alvo de investigação após ameaçar desbloquear contas sujeitas a determinações do STF. “Em resposta enviada por meio de seus advogados, o X afirmou que houve ‘uma falha técnico-operacional na interface de acesso à plataforma’ por meio de celulares, que teria durado ‘momentaneamente’, e citou que o Spaces não havia sido citado nas decisões de bloqueio”, destaca a reportagem.

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Ainda conforme a plataforma, embora os investigados, como o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, não tenham diretamente realizado as transmissões, foram convidados por terceiros não sujeitos a suspensões, o que permitiu que continuassem operando apesar das restrições impostas. Diante da descoberta dessa utilização, o X afirmou ter agido prontamente para bloquear o acesso desses perfis.

A empresa também rebateu a alegação da PF de que perfis suspensos apareciam em celulares, mesmo que suas publicações não estivessem disponíveis. A rede social disse que isso ocorreu devido a "uma falha técnica temporária, isolada e imprevisível, que resultou em discrepâncias na exibição das contas", e que "as postagens feitas pelos usuários em questão não eram exibidas".

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A empresa também destacou que a PF mencionou apenas seis contas entre mais de 200 que estão bloqueadas por decisão judicial e que os alvos investigados têm utilizado diferentes estratégias para desafiar a ordem de bloqueio e as regras da plataforma. No caso específico de Allan dos Santos, foi enfatizado que ele criou nove contas na rede social após a suspensão da primeira.

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