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Economia

Entidade diz que arbitragem contra Americanas soma R$ 32 bilhões

Instituto Empresa solicita o ressarcimento integral dos prejuízos causados pelas fraudes contábeis na Americanas

Carlos Alberto Sicupira, Paulo Lemann e Marcel Telles (Foto: Agência Brasil)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A demanda feita contra a Americanas em uma arbitragem apresentada pelo Instituto Empresa, que reúne cerca de 500 investidores, atingiu o valor de 32 bilhões de reais, afirmou o instituto nesta segunda-feira, com base em documentos da própria rede varejista.

A entidade, que atua como substituto processual representando centenas de investidores, solicita o ressarcimento integral dos prejuízos causados pelas fraudes contábeis na Americanas.

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O valor total demandado prevê o pagamento da diferença, estimada em 12 bilhões de reais, a todos os acionistas da companhia, e em especial aos acionistas requerentes que se agregarem à demanda, em montante a ser apurado entre o valor pago com base em informações incorretas e o preço correto depurado, além dos elementos de distorções no preço das ações da Americanas, segundo a entidade.

"Tudo que a companhia divulga é de sua responsabilidade direta, porque impacta na formação do preço dos ativos no mercado secundário e nas transações dos investidores. No caso da Americanas, o mercado acreditou em balanços, números e em dados que eram confessadamente falsos", disse o presidente do Instituto Empresa, Eduardo Silva, em nota.

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"A decisão do investidor, seja uma pessoa física, seja um fundo de investimento, foi viciada, uma vez que tomada com base em premissas inverídicas."

O Instituto Empresa também solicita na arbitragem a condenação dos controladores a indenizar a companhia em pelo menos 20 bilhões de reais por alegados danos sofridos com a fraude contábil, além da devolução de despesas administrativas.

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A crise da Americanas veio à tona no início de 2023, quando a empresa revelou ao mercado inconsistências contábeis da ordem de mais de 20 bilhões de reais, levando a varejista a entrar em um processo de recuperação judicial.

Estudos produzidos pela própria companhia apontaram que as inconsistências eram na verdade fraudes contábeis cometidas por ex-funcionários da rede varejista.

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(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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