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PF vai investigar disseminação de fake news sobre o Rio Grande do Sul por influenciador e parlamentares bolsonaristas

Documento inclui menções a publicações feitas em redes sociais pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, senador Cleitinho e pelo influenciador Pablo Marçal.

Cidade do Rio Grande do Sul atingida por temporal (Foto: Diego Vara / Reuters)
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247 - O pedido do governo federal, por meio do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), para que a Polícia Federal investigue a disseminação de desinformação e fake news relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul deverá atingir parlamentares bolsonaristas e de extrema direita. Segundo a CNN Brasil, o documento inclui menções a publicações feitas em redes sociais pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG) e pelo influenciador bolsonarista Pablo Marçal.

O documento, enviado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para encaminhamento à PF, destaca que há ” impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB [Força Aérea Brasileira], PRF [Polícia Rodoviária Federal] e Ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”.

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O documento lista onze publicações consideradas como fake news, detalhando o número de interações e seguidores das respectivas contas nas redes sociais. Entre as acusações, destaca-se a afirmação do deputado Eduardo Bolsonaro de que o governo federal teria demorado quatro dias para enviar reforços à região atingida.

O influenciador Pablo Marçal é mencionado por disseminar desinformação sobre a atuação do poder público no desastre ambiental no Rio Grande do Sul. O ofício destaca que Marçal afirmou em um vídeo que a Secretaria da Fazenda do estado estaria barrando caminhões de doação, entre outras acusações.

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Quanto ao senador Cleitinho, o documento aponta que ele compartilhou ativamente fake news em suas redes sociais, citando uma postagem em que acusa a Secretaria do Estado do Rio Grande do Sul de barrar caminhões de doações por falta de nota fiscal.

Em resposta ao pedido de investigação, o senador Cleitinho negou ter cometido fake news, alegando apenas ter divulgado o que os meios de comunicação reportaram sobre as dificuldades na entrega de doações para o Rio Grande do Sul. Ele também destacou o objetivo de seu vídeo em promover seu projeto de destinar recursos do fundo eleitoral para a reparação da tragédia. O deputado federal Eduardo Bolsonaro e o influenciador Pablo Marçal não se pronunciaram sobre o pedido de investigação.

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