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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

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À brava gente estudantil!

"O marasmo político das ruas e do movimento estudantil pode ser superado e produzir uma dinâmica em 2024, como fizemos em 1968, o ano que não terminou."

Estudantes dos EUA protestam contra genocído na Palestina (Foto: Caitlin Ochs/REUTERS)
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Mais uma vez na história, são os estudantes que tomam a dianteira na luta contra o sistema beligerante, contra a guerra, contra a mortandade genocida, e pela paz.

As juventudes do Canadá, França, México, Austrália, Irlanda e Suíça, em meio a uma repressão aos estudantes nos Estados Unidos e ao número crescente de mortes na guerra de Israel em Gaza, manifestam-se pelo fim do genocídio e pela criação do Estado Palestino.

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Isso nos remete às manifestações contra a guerra do Vietnã, quando 60 mil protestaram no parque central de Nova York, em abril de 1968, para pedir paz e o fim da guerra.

A repressão à época ampliou o rastilho e o pavio foi aceso. Manifestações antiguerra atraíram um número crescente de manifestantes em todo o mundo, e o auge internacional foi no ano de 1968.

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A repressão aumentou e os protestos também. 

A guerra do Vietnã foi a primeira guerra televisada.

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“Em 1966, foi estimado pelos órgãos dos EUA que 93% das famílias americanas assistiam os horrores da guerra. O público viu, por exemplo, quase em tempo real, que os vietcongues eram capazes de infligir derrotas às tropas americanas, e as famílias assistiam no sofá de sua casa.

A partir de 1968, a cobertura foi amplamente desfavorável à guerra - imagens de civis inocentes sendo mortos, mutilados e torturados foram exibidas na TV e nos jornais, e muitos americanos ficaram horrorizados e se voltaram contra a guerra. Um enorme movimento de protesto surgiu com grandes eventos em todo o país. Em uma dessas manifestações, em 4 de maio de 1970, quatro manifestantes estudantis pacíficos na Kent State University em Ohio (EUA) foram mortos a tiros por guardas nacionais. O Massacre do Estado de Kent fez com que mais pessoas se voltassem contra a guerra. Os EUA perderam a batalha da aprovação pública à guerra do Vietnã” (Recortes).

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 Em 1973, os EUA abandonaram o teatro de operações no Vietnã e deixaram o Vietnã do Sul à própria sorte, e não durou muito para capitular, em abril de 1975. 

As manifestações contra guerra são associadas internamente pelos cidadãos estadunidenses àquelas ocorridas nos Estados Unidos, pelo fim da Guerra do Vietnã e pela paz mundial. 

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Parecem repetir o script: intolerância, repressão e censura, e isso num país que se gaba de ser democrático. 

A juventude estudantil brasileira ainda não saiu em solidariedade e se associar ao movimento pela paz e pela criação do Estado Palestino. 

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Deveria engrossar o movimento que se avizinha mundial, antes que a extrema-direita e a Globo se apropriem e deformem como fizeram em 2013.

O marasmo político das ruas e do movimento estudantil pode ser superado e produzir uma dinâmica em 2024, como fizemos em 1968, o ano que não terminou. 

E é a hora e vez da UBES, AMES, UNE, DCES assumirem o protagonismo do destino da atual e da futura geração.


 


 

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