A marcha dos mais de 100 mil em defesa da educação pública e contra Milei
No protesto, foram longas as colunas de estudantes da capital federal e do interior da província de Buenos Aires, a maior do país
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Uma multidão de estudantes, ex-estudantes, professores e reitores realizou, nesta terça-feira, uma marcha em defesa da educação pública na Argentina e contra os cortes de orçamento determinados pelo governo de Javier Milei.
No primeiro trimestre deste ano, o governo reduziu em pelo menos 30% o envio dos recursos previstos para as universidades públicas. As entidades de ensino passaram, então, a reduzir o consumo de energia elétrica e imagens com estudantes estudando no escuro passaram a ser compartilhadas nas redes sociais. Professores da Universidade de Buenos Aires (UBA), que costuma estar nos rankings das melhores universidades da América Latina, tiveram a ideia da manifestação que contou com a adesão de todas as universidades federais, além de universidades privadas.
Na marcha, foram longas as colunas de estudantes da capital federal e do interior da província de Buenos Aires, a maior do país. As manifestações em defesa da educação pública contaram com a forte adesão dos universitários de Mar del Plata, Córdoba, Rosario, entre outras cidades, marcando o mapa de protestos de Norte a Sul da Argentina.
Segundo a polícia da cidade de Buenos Aires, capital do país, cem mil pessoas participaram da concentração na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede da Presidência. Mas este número seria tímido demais diante da evidência das imagens aéreas veiculadas pelas emissoras de televisão e que levaram a estimativas de até oitocentos mil participantes, segundo a imprensa local. No dia anterior, Milei discursou pela terceira vez em cadeia nacional em seus quatro meses de governo. Disse que acabou a Era do Estado presente. As ruas, na marcha dos cem mil (ou oitocentos mil) discordaram.
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