Neymar recorre a tratamento, mas família descarta
"Não vamos criar de forma alguma uma ilusão para nossa população brasileira. Não existe a menor possibilidade de o Neymar jogar", disse o médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco, sobre uma possível final do Brasil na Copa do Mundo; família descartou, na noite deste domingo, procedimento de injeção de analgésico cogitado por especialistas em coluna para que o craque não sentisse dor e entrasse em campo no dia 13; diagnóstico do jogador foi de que lesão na terceira vértebra lombar é a menos grave para a região
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247 – O fio de esperança que poderia levar Neymar a uma eventual final da Copa do Mundo, caso o Brasil vença a Alemanha na próxima terça-feira 8, não existe mais. A família do craque descartou tratamento sugerido por médicos que visitaram o jogador no Guarujá (SP), onde se recupera da fratura da terceira vértebra da região lombar, para que ele não sentisse dor e pudesse entrar em campo no dia 13.
"Em momento algum existe opção de tratamento (...). Não vamos criar de forma alguma uma ilusão para nossa população brasileira de uma coisa que não existe. Não existe a menor possibilidade de o Neymar jogar partida do dia 13, se nós chegarmos à final", disse o médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco, em entrevista ao programa Domingão do Faustão, da TV Globo.
Segundo reportagem do portal do programa Globo Esporte, da Globo, o médico do Santos Mauricio Zenaide, o fisioterapeuta do clube Rafael Martini e o especialista em coluna Nicola Carneiro foram até a casa de Neymar, o avaliaram e diagnosticaram a possibilidade de realizar infiltrações de analgésico.
O procedimento bloquearia a dor na vértebra fraturada e, segundo os médicos, faria com que o camisa 10 recuperasse os movimentos. Na avaliação dos especialistas, a lesão sofrida por Neymar no jogo contra a Colômbia, pelas quartas de final, é a menos grave para a região.
Runco criticou o procedimento sugerido e disse que lhe "preocupa" a "parte da ética" e da "conduta médica" de quem sugeriu a medida. "Infiltração é uma metodologia antiga que se fazia muito no futebol. Temos alguns casos de jogadores que tiveram repercussões na sua saúde por causa de infiltrações. Elas levam habitualmente medicações que são controladas pelo exame atni-doping, que não pode ser usado", disse. "Me preocupa, às vezes, a parte da ética e, principalmente, da conduta médica, e faz com que o nome do médico brasileiro seja colocado em xeque".
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