Brasil joga pelo resgate da honra e da dignidade

Após o desastre do Mineirão, capitão Thiago Silva diz que equipe tenta recuperar a autoestima na disputa pelo terceiro lugar contra a Holanda, na tarde desta terça-feira (12), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília; Felipão, a exemplo do que aconteceu em todo o Mundial, negligenciou as falhas táticas do time durante os treinos e focou no psicológico do jogadores, que, segundo ele, está 75% recuperado; treinador tenta vender a ideia de que o desequilíbrio emocional preponderou sobre a incapacidade técnica da equipe

Após o desastre do Mineirão, capitão Thiago Silva diz que equipe tenta recuperar a autoestima na disputa pelo terceiro lugar contra a Holanda, na tarde desta terça-feira (12), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília; Felipão, a exemplo do que aconteceu em todo o Mundial, negligenciou as falhas táticas do time durante os treinos e focou no psicológico do jogadores, que, segundo ele, está 75% recuperado; treinador tenta vender a ideia de que o desequilíbrio emocional preponderou sobre a incapacidade técnica da equipe
Após o desastre do Mineirão, capitão Thiago Silva diz que equipe tenta recuperar a autoestima na disputa pelo terceiro lugar contra a Holanda, na tarde desta terça-feira (12), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília; Felipão, a exemplo do que aconteceu em todo o Mundial, negligenciou as falhas táticas do time durante os treinos e focou no psicológico do jogadores, que, segundo ele, está 75% recuperado; treinador tenta vender a ideia de que o desequilíbrio emocional preponderou sobre a incapacidade técnica da equipe (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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Brasil247 - Resgatar a dignidade e a honra perdidas. Esse é o objetivo, nas palavras do capitão Thiago Silva, da Seleção Brasileira, que entra em campo para disputar o terceiro lugar contra a Holanda neste sábado (12), no Estádio Nacional Mané Garrincha, a partir da 17 horas. Depois da trágica derrota por 7 x 1 para a Alemanha na semifinal, o time brasileiro busca encerrar o torneio em casa de forma positiva.

"A gente tem tudo para virar a página e vida que segue. É um adversário de muita qualidade, teria totais condições de estar na final", declarou Thiago Silva sobre a Holanda, que perdeu a semifinal para a Argentina nos pênaltis após empate em 0 x 0.

Resta saber se o abatimento e a incredulidade na capacidade de reação do time, que ultrapassou os limites do gramado e atingiu a todos os brasileiros, vai permitir que os jogadores recuperem a auto estima em campo. E que a confiança, aliada ao peso da Amarelinha, suplante a pouca capacidade técnica e tática da equipe, evidenciada durante o mundial.

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Segundo o técnico Luiz Felipe Scolari, que para a brutal maioria dos analistas e para si próprio foi o grande responsável pelo desastre do Mineirão, o time, do ponto de vista psicológico, está quase recuperado. A partida contra a equipe do inspirado Robben pode mostrar se a equipe tem mais futebol do que equilíbrio emocional, amenizando as críticas sobre as escolhas do treinador.

E foi mais no aspecto emocional,menos no tático, que Felipão focou na preparação do time para o jogo desta tarde: "O que tentamos fazer foi uma recuperação da parte psicológica. Trabalhamos algumas situações com os nossos jogadores para que eles tenham uma perspectiva do jogo contra a Holanda e para que esse passasse a ser nosso sonho principal. Acho que revertemos 75% dessa situação que é horrível", avaliou em entrevista.

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Na entrevista coletiva concedida na sexta-feira (11), Thiago Silva, um dos poucos remanescentes da seleção brasileira que perdeu para a Holanda por 2 x 1 nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, fez questão de elogiar Felipão: "Não é porque ele está do meu lado, já falei o quanto nós confiamos nele e o quanto crescemos... O momento não é de crucificá-lo por um erro ou acerto", declarou Thiago Silva, que tinha o treinador a seu lado na mesa da entrevista.

Se a motivação que Thiago Silva quis demonstrar reflete o sentimento de todo o grupo (o capitão, suspenso pelo segundo cartão amarelo, não participou da fatídica derrota na semifinal) de todo o grupo, é possível que o Brasil consiga superar o pouco futebol apresentado na maioria dos jogos da Copa.

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"A motivação ainda é a maior possível. Claro que com um objetivo diferente, não é o sonho do primeiro lugar, está em disputa nossa honra e dignidade. Quando você é atleta da seleção, tem que respeitá-la, acima de tudo. A motivação em vesti-la está acima de qualquer coisa, independentemente de ter vindo de uma derrota dura, a gente tem tudo para virar a página", acredita o zagueiro.

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