PF faz operação contra fraude na merenda

A Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um esquema de fraude na aquisição de merenda escolar em Alagoas; a operação Farnel está cumprindo 18 mandados de prisão, 42 de busca e apreensão; a Controladoria Geral da União (CGU) também participa; investigações foram iniciadas em 2012

A Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um esquema de fraude na aquisição de merenda escolar em Alagoas; a operação Farnel está cumprindo 18 mandados de prisão, 42 de busca e apreensão; a Controladoria Geral da União (CGU) também participa; investigações foram iniciadas em 2012
A Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um esquema de fraude na aquisição de merenda escolar em Alagoas; a operação Farnel está cumprindo 18 mandados de prisão, 42 de busca e apreensão; a Controladoria Geral da União (CGU) também participa; investigações foram iniciadas em 2012 (Foto: Voney Malta)


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Alagoas247 - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (11), na capital e no interior do Estado, uma operação que tem como objetivo desarticular um esquema criminosos de fraude na aquisição de merenda escolar e outros produtos, crimes que vinham ocorrido em escolas públicas, com recursos oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Batizada de Operação Farnel, a ação está cumprindo, desde o início da manhã, 18 mandados de prisão, 42 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva. A operação conta com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU).

Após indiciamento e interrogatório, os presos ficarão à disposição da Justiça e responderão pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, fraude a licitação e falsidade documental.

O Inquérito Policial foi instaurado pela Polícia Federal em 2012 em razão da notícia de possível fracionamento de despesas como forma de obtenção de dispensa de licitações e fraude, mediante ajuste, para beneficiar algumas empresas fornecedoras de gêneros alimentícios das Escolas Estaduais Geraldo Melo dos Santos e Mário Gomes de Barros, cujos pagamentos foram realizados com recursos oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Governo Federal.

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Com o aprofundamento das investigações, verificou-se também a utilização de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), bem como a atuação de uma empresa fornecedora de merenda escolar que, visando fraudar a licitação devida, já apresentava ao diretor da escola as planilhas com as cotações de preços das empresas concorrentes. Os Policiais Federais constataram que as empresas concorrentes não existiam ou estavam em nome de "laranjas" e que o esquema fraudulento alcançava diversas escolas do Estado de Alagoas.

Os contratos e as prestações de contas das escolas públicas suspeitas de participação no esquema foram analisadas pela Controladoria Geral da União, que detectou superfaturamento de 10% nos valores pagos. A interceptação telefônica dos suspeitos demonstrou que os gestores das escolas investigadas recebiam propina dos donos das empresas, aceitando a fraude.

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Com gazetaweb.com

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