PF faz operação contra fraude na merenda escolar em Alagoas

Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta (11) a Operação Farnel, para desarticular um esquema criminoso de fraude na compra de merenda escolar e outros produtos por escolas públicas de Alagoas; quinze pessoas foram presas e três estão sendo procuradas; também são cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva em cinco cidades do interior do estado, além de Maceió

Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta (11) a Operação Farnel, para desarticular um esquema criminoso de fraude na compra de merenda escolar e outros produtos por escolas públicas de Alagoas; quinze pessoas foram presas e três estão sendo procuradas; também são cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva em cinco cidades do interior do estado, além de Maceió
Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta (11) a Operação Farnel, para desarticular um esquema criminoso de fraude na compra de merenda escolar e outros produtos por escolas públicas de Alagoas; quinze pessoas foram presas e três estão sendo procuradas; também são cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva em cinco cidades do interior do estado, além de Maceió (Foto: Valter Lima)


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Agência Brasil - A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (11) a Operação Farnel, para desarticular um esquema criminoso de fraude na compra de merenda escolar e outros produtos por escolas públicas de Alagoas. Quinze pessoas foram presas e três estão sendo procuradas.

Também são cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e nove de condução coercitiva (nesse caso, a pessoa não é presa, mas obrigada à ir a polícia prestar depoimento) em cinco cidades do interior do estado, além de Maceió.

Segundo o coodenador da operação, o delegado Adriano Moreira, as empresas investigadas fracionavam as despesas, como forma de obter dispensa de licitações e superfaturar contratos. “Alguns diretores que fiscalizavam os gastos com merendas nas escolas denunciaram que empresas estavam fraudando licitações. As investigações mostraram que os contratos eram superfaturados em 10%, para pagar propinas a diretores das escolas”, explicou em entrevista à Agência Brasil.

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“A empresa fornecedora de merenda apresentava ao diretor da escola as planilhas com as cotações de preços de outras concorrentes, que não existiam ou estavam em nome de laranjas”, disse Moreira. Em depoimento à polícia, os suspeitos negaram que gestores das escolas investigadas recebessem propina dos donos das empresas.

Os contratos e as prestações de contas das escolas públicas suspeitas de participação no esquema foram analisados pela Controladoria-Geral da União (CGU), que detectou que o dinheiro vinha do Programa Nacional de Alimentação Escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola. Os presos poderão responder pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, fraude em licitação e falsidade documental.

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