Mapeamento mostra Sertão e Litoral Norte em situação crítica na Saúde

Dados foram levantados pela Secretaria de Saúde do Estado e divulgados em reunião com prefeitos. Depois de sete anos de administração do governador Vilela (PSDB) só agora os problemas na saúde parecem ser reconhecidos. Greve dos médicos, que já completa 100 dias, é usada como justificativa e seria um dos agravantes, mas secretário de Saúde diz que não há recursos para dar o aumento da categoria.

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O Sertão e Litoral Norte são as regiões consideradas as mais críticas no tocante à área da Saúde em Alagoas. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado que realizou um mapeamento para facilitar a aplicação de recursos e a implantação de ações que possam reverter o quadro. A questão foi tema de uma reunião, nesta segunda-feira (15), entre prefeitos dos 102 municípios e o secretário da pasta, Jorge Villas Bôas, na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).

De acordo com Villas Bôas, o relatório sobre a situação dos municípios na área da saúde foi produzido para facilitar o trabalho das equipes em Alagoas. A partir deste levantamento, a secretaria pretende propor ações juntos aos prefeitos para melhorar a situação nos municípios em que a saúde apresenta falhas.

“O mapeamento mostrou que essas duas regiões são as que aparecem com maior deficiência. No Sertão de Alagoas o problema vem se agravando ainda mais por conta da seca que vem afetando toda a população. Hoje, vamos juntos apresentar toda essa planilha aos gestores e discutir os investimentos que podem ser aplicados e também as ações conjuntas que deverão ser desenvolvidas nessa parceria entre os executivos Municipal e Estadual”, comentou o secretário.

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Jorge Villas Bôas acrescentou que a greve dos médicos, que já completa 100 dias, é um dos agravantes, principalmente pela falta de profissional para atuar na área o que acaba contribuindo para situação crítica nas cidades do interior.

Questionado sobre o andamento das negociações para por fim na paralisação, o secretário disse que o Estado permanece aberto para discutir com os médicos as reivindicações, no entanto, garantiu que não há recursos que possam ser destinados para o aumento almejado pela categoria.

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“O Estado não tem como pagar um aumento para os servidores, mas estamos estudando a concessão de gratificações. As reivindicações salariais da categoria ainda estão fora da realidade do Estado, já que não há recursos suficientes para isso”, explicou o secretário, que lembrou que o Estado firmou um contrato pelo ProInvest para se investir em políticas de melhorias na saúde, mas que o programa não é destinado a reajustes salariais e sim em melhorias em ações.

 O presidente da AMA, Marcelo Beltrão, afirmou que a entidade sempre recebe reclamações dos prefeitos referentes à área da saúde e que a entidade tenta buscar meios para mudar o quadro vivenciado no interior.

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