Pedofilia: TJ aceita denúncia contra prefeito

Atevaldo Cabral (PMDB) é acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 14 anos. Prefeito de Ouro Branco diz que a história é fantasiosa e teria surgido por conta da proximidade do período eleitoral. Entretanto, para o judiciário há indícios suficientes para instaurar processo penal pelo crime de favorecimento à prostituição.  

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Alagoas247 - O pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas recebeu, por unanimidade, a denúncia em desfavor do prefeito de Ouro Branco, Atevaldo Cabral (PMDB). Ele é acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 14 anos, à época do crime, em 2011. Na sessão desta terça-feira (16), o desembargador Washington Luiz devolveu o pedido de vista do processo e posicionou-se pelo recebimento da denúncia.

Para Washington, há indícios suficientes para instaurar processo penal pelo crime de favorecimento à prostituição. Em 2012, o processo entrou em pauta no Pleno e a denúncia ofertada pelo Ministério Público foi aceita pelo relator, desembargador José Carlos Malta Marques.

À época, o caso foi denunciado de forma exclusiva pela. Conforme denúncia investigada pelo delegado Rodrigo Cavalcante, o prefeito sertanejo teria assediado a adolescente C.G.S., 14 anos, para manter relações sexuais ao preço de R$ 300,00. O fato teria ocorrido há pouco mais de um ano, no dia 21 de outubro, em um bar localizado na cidade de Olho d’Água das Flores.

O encontro da adolescente com Atevaldo, conforme apuração da polícia teria sido articulado por Josefa Francisca da Silva, a “la”. Caso C.G.S. tivesse aceitado a proposta, o ato seria consumado em uma chácara de propriedade do prefeito, na mesma localidade.

Mas, ao contrário de outras adolescentes, que já teriam se encontrado com o chefe do Executivo, C.G.S. não aceitou a proposta. A partir daí passou a ser convencida a aceitar R$ 800,00 para não revelar o fato. Entretanto, o episódio foi relatado a sua avó, Maria Socorro Gomes. Indignada ela procurou ajuda no Conselho Tutelar e, posteriormente, procurou a polícia. Em depoimento, C.G.S. deu todos os detalhes.

Durante a investigação, testemunhas confirmaram que Atevaldo esteve acompanhado de C.G.S. em um bar, de propriedade de Adriano Silva. Ao delegado ele confirmou que, por outras vezes, o prefeito já havia sido visto com outras adolescentes.

Na única vez em que se defendeu pela imprensa, Atevaldo atribuiu a denúncia a um fato fantasioso, surgido por conta da proximidade com o período eleitoral.

 

Com gazetaweb.com

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