"Veja" é condenada. Finalmente!

A condenação, porém, parece que não intimidou a decadente famiglia Civita. Na edição desta semana, a revista voltou a publicar denúncias sem provas



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O jornalismo do esgoto da revista Veja finalmente sofreu uma condenação. Na quinta-feira (25), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concederam, por unanimidade, direito de resposta ao PT no panfleto da famiglia Civita. O partido terá uma página para rebater a “reporcagem” intitulada “O PT sob chantagem”, publicada na edição de 13 de setembro. Sem qualquer prova, como é do seu costume, a revista acusou a sigla de ter dado “uma pilha de dólares” ao chantagista Enivaldo Quadrado, ex-sócio da corretora Bônus Banval, para evitar que Lula, José Dirceu e o ministro Gilberto Carvalho fossem associados a um esquema de desvio de recursos na Petrobras. 

Segundo o ministro Admar Gonzaga, relator do caso, a revista “Veja” não apresentou provas para a acusação, incorrendo em nova leviandade. O advogado do Grupo Abril, Alexandre Fidalgo, defendeu a veracidade da “reporcagem” e ainda depreciou a opinião dos ministros, alegando que a Justiça Eleitoral seria incompetente para analisar a situação. Todos os ministros seguiram o voto do relator. Pela sentença, a publicação deverá publicar o direito de resposta logo que forem intimados os dirigentes da editora, hoje conduzida por Giancarlo Civita e Fabio Barbosa. “Não se discute aqui qualquer restrição à liberdade de imprensa, mas apenas o direito de resposta”, argumentou o ministro Dias Toffoli.

A condenação, porém, parece que não intimidou a decadente famiglia Civita. Na edição desta semana, a revista voltou a publicar denúncias sem provas. Ela afirma que o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, recebeu um pedido de contribuição de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff em 2010. Com base na “delação premiada e premeditada” do notório corrupto, a revista tenta novamente interferir na reta final da campanha presidencial. Num evento em Brasília, a presidenta rejeitou a acusação, afirmando que a matéria é mais um “factoide da Veja”. Até valia solicitar um estudo à Secretaria de Comunicação (Secom) sobre os valores pagos em publicidade à revista para publicar tantas mentiras e calúnias!

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