Direita Pão-com-Ovo, a mais invejosa que há

Também não se pode ser consultor de sucesso da indústria, construção civil e de duas maiores empresas do mundo, levando "expertise" nacional e investimentos para países africanos e latino-americanos que precisam de ambos em sua saga contra a desigualdade

Também não se pode ser consultor de sucesso da indústria, construção civil e de duas maiores empresas do mundo, levando "expertise" nacional e investimentos para países africanos e latino-americanos que precisam de ambos em sua saga contra a desigualdade
Também não se pode ser consultor de sucesso da indústria, construção civil e de duas maiores empresas do mundo, levando "expertise" nacional e investimentos para países africanos e latino-americanos que precisam de ambos em sua saga contra a desigualdade (Foto: Leopoldo Vieira)


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João Santana foi acusado de ter aberto previdência privada para seus filhos e por, "suspeitosamente", ter internado 16 milhões da campanha que reelegeu Eduardo dos Santos presidente de Angola. Segundo pergunta da Folha, em entrevista ao publicitário da presidenta Dilma, "analistas econômicos" acham estranho este fato devido à tributação. Devem ser os mesmos "analistas" que orientaram os correntistas do HSBC na Suíça e as fraudes bilionárias (de bilionários) ao CARF, sonegando impostos e evadindo divisas.

Já dizia Tom Jobim que o sucesso no Brasil é ofensa pessoal, ainda mais quando se elegeu 2 presidentes de esquerda, em 3 pleitos, para governar o país e o marqueteiro defende o projeto político eleito para além de uma simples relação cliente-contratante.

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Mas João não é o único.

Também não se pode ser consultor de sucesso da indústria, construção civil e de duas maiores empresas do mundo, levando "expertise" nacional e investimentos para países africanos e latino-americanos que precisam de ambos em sua saga contra a desigualdade. Muito menos um competente tesoureiro a arrecadar legalmente de empresas que gostariam de manter o ambiente econômico de mercado de massas do Brasil. Outro "crime" é ser o ex-presidente mais bem avaliado da história e fazer diplomacia comercial para empresas brasileiras.

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Como a política é a economia concentrada, diria um sábio italiano, a questão é mercado (e arrumar um jeito de "chegar" à presidenta motivos para o moribundo sonho do Impeachment). Da mesma forma como causa incômodo bermudas em aeroportos, carros populares em horário de "rush", pretos pobres na universidade por meio de cotas sócio-raciais, "gente feia" comprando nos shoppings centers, empregadas domésticas que sonham em prosperar mais do que isso na vida, incomodou, primeiro, que operários e trabalhadores ruais virassem gestores públicos e legisladores e, agora, mais ainda, que gente de esquerda, que - não importa o quanto dinheiro ganhe - mantém sua fidelidade à justiça social, independência econômica, soberania política, entre neste ramo destinado aos "tucanalquimistas" que fazem professores virarem banqueiros e os frutos desta própria alquimia.

É esta fobia que fez o direita pão-com-ovo Rodrigo Constantino a cunhar o termo "esquerda caviar". É despeito e inveja, além de concorrência pesada de "know how" e "savoir faire" de homens e mulheres com conhecimento para muito além do suposto academicismo, que gera esta nova modalidade de ódio, a ser duramente combatido por garotos do Judiciário que nunca sequer advogaram e, por vencerem uma corrida de "CDFismo", se jugam membros da Liga da Justiça. Quem mandou conseguir montar um partido, viabilizá-lo para governar, realizar bons governos, e ainda entrar no jogo da iniciativa privada, reservado a quem teria pedigree sanguíneo travestido de meritocrático?

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Pois, modestamente, este autor dá vivas a quem desbrava nesta dura empreitada e vence, assim como rende loas à inteligência política tão necessária ao Estado para o exercício da democracia. Política é para políticos, que entendem de povo, escreveu Carlos Matus, o gênio do Planejamento Estratégico Situacional, em seu "Adeus, Senhor Presidente", após um balanço do governo (deposto) de intelectuais de Salvador Allende, do qual foi ministro da Economia. Eu diria que economia real, do mundo das apostas empresariais, é para quem fez a roda do crescimento girar com estabilidade e distribuição de renda. Pouco importa que seja um graduado em gastronomia.

Que os jovens políticos, empreendedores, se inspirem para abrir suas consultorias, agências de propaganda, jornais eletrônicos, restaurantes! E os velhos também! E que sigam o exemplo de João Santana a serem caluniados: se defendam atacando. Para o inferno os coveiros da capacidade, da inteligência e da iniciativa.

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A propósito, toda esta patas quada contra o "marqueteiro no poder" serviu para conhecer, via nota dele no site da Pólis, peças de ultra-competência da campanha presidencial angolana. Angola, com a história do MPLA, mais marketing político de alto nível para as forças populares vitoriosas e acachapantes, é show de bola! Recomendo assistir com Prosecco e Carpaccio.

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