Geddel ao 247: relatório da CGU é "besteirol"

"Veja que bobagem. Em 2008 éramos aliados e o prefeito de Simões Filho era do PT. Não vi (investigação da CGU), mas o relatório deve ser mais uma besteira. Besteirol", disse o peemedebista ao Bahia 247; Controladoria Geral da União acusa Geddel de usar critérios políticos enquanto ministro da Integração para repassar verbas a municípios; um servidor da pasta disse ao Valor que ajuda humanitária só foi enviada aos municípios por causa da "rivalidade política" com o governador Jaques Wagner (PT)

Geddel ao 247: relatório da CGU é "besteirol"
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Romulo Faro - Bahia 247

O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, respondeu ao Bahia 247 com desdém das acusações da Controladoria Geral da União (CGU) de que ele teria usado critérios políticos enquanto ministro da Integração Nacional para repassar verbas a municípios para ajuda com desastres naturais.

Investigação da CGU, com dados em matéria publicada no Valor Econômico, aponta que o peemedebista fazia os principais repasses a cidades nas quais havia rivalidade política entre ele e o governador Jaques Wagner (PT), antigo aliado e depois adversário nas eleições de 2010.

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Em resposta ao 247 pelo Twitter, Geddel lembrou que em 2008, ano sobre o qual a CGU questiona as movimentações, ele ainda era aliado do petista.

"Veja que bobagem. Em 2008 éramos aliados e o prefeito de Simões Filho era do PT. Não vi (investigação da CGU), mas o relatório deve ser mais uma besteira. Besteirol".

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Matéria do jornal O Estado de São Paulo nesta terça-feira (11) diz que em depoimento, um dos responsáveis pela Secretaria Nacional de Defesa Civil na gestão do peemedebista contou que a ajuda humanitária só foi enviada a municípios baianos em 2008 por causa da "rivalidade política" entre Geddel e o governador Jaques Wagner (PT).

As declarações do servidor, segundo o Estadão, constam de processo disciplinar aberto pela CGU para apurar irregularidades na compra, ao custo de R$ 61,5 milhões, de produtos de socorro às vítimas das chuvas.

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Segundo a CGU, as prefeituras de Salvador e Simões Filho receberam o material mesmo sem cumprir exigências. Ouvido, Bezerra explicou que a ordem para o envio foi política. "O ministro tinha uma intriga política com o governador", disse ao Estadão. "Foi política (a motivação)."

Geddel negou direcionamento de recursos à Bahia por critério político e disse não conhecer Bezerra. Os servidores negam irregularidades.

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